(Foto: Sagres on)

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Deputado federal eleito pelo PSD, o deputado estadual Francisco Júnior (PSD) diz que a campanha eleitoral deste ano foi a primeira em que as redes sociais tiveram papel decisivo e que, ao mesmo tempo, exigiu maior aproximação do candidato com o eleitor. Em entrevista à Rádio Sagres 730 nesta quinta-feira (18), o deputado negou que tenha sido eleito com apoio da Igreja Católica, pois, diz, os católicos não usam seus altares para pedir votos nem seus padres e bispos fazem campanha eleitoral.

Francisco Júnior diz que sua atuação política não surgiu dentro da igreja, pois ele tem uma atuação na política, em áreas como o planejamento urbano. O deputado foi secretário de Planejamento Urbano de Goiânia na gestão de Iris Rezende, iniciada em 2005. “A linha que separa o religioso do cidadão, que também se preocupa com problemas seculares, é fina. O cidadão pode agir em suas atividades particulares. Agora os valores que defendo são identificados com os valores cristãos, mas isso não quer dizer que seja uma militância de igreja. Não existe a instrumentalização do espaço da igreja”, justificou.

Francisco Júnior anunciou voto em Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República, pois, diz, ele tem várias discordâncias de propostas do PT. Ele admite discordar de vários temas defendidos por Bolsonaro, mas destaca o que considera “lado positivo” do capitão do Exército: “Ele simboliza um desejo de mudança”, afirmou. O PSD liberou seus membros para escolher entre os dois presidenciáveis.

Ao analisar a derrota do PSDB, em especial a do ex-governador Marconi Perillo, que ficou em quinto lugar na disputa pelo Senado, Francisco Júnior avaliou que o eleitor é muito imediatista e não avaliou os benefícios que os governos legaram à população dos últimos 20 anos. Ele diz que houve uma “vontade de mudança” contagiante da população e que a campanha eleitoral se “presidencialisou”, referindo-se ao protagonismo na disputa pela Presidência da República em detrimento da disputa estadual.

“Não houve espaço para discutir o Estado, pois se discutiu as pessoas. Também não se discutiu o Brasil, o como fazer as coisas não entrou na discussão.” Para ele, a campanha deste ano foi quase uma disputa de campeonato, com cada eleitor escolhendo um time para torcer”.

Segundo ele, os parlamentares desconectam seus mandatos das eleições, como se um não tivesse relação com o outro, por isso defende a mudança de prática política. “Nós teremos de fazer ‘campanha’ os quatro anos. Eu terei de validar minhas ações no dia a dia”, disse Francisco Júnior. “A atuação parlamentar terá de ser muito mais intensa”.

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