A nova legislatura que assumirá cadeiras na Assembleia no ano que vem terá como primeira disputa interna a presidência da casa. Nos últimos anos, os tucanos Jardel Sebba e Helder Valin se revezaram no cargo. Valin deixou a presidência em setembro após indicação do seu nome para o Tribunal de Contas do Estado. 

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Agora, com a maior bancada eleita, com sete deputados, o PSDB deve tentar novamente o cargo. Reeleito para mais um mandato, o deputado José Vitti, por exemplo, já mostra interesse em disputar a presidência. “Eu gostaria muito de ter a honra de um dia presidir a Assembleia. Para isto, a gente vai trabalhar, vamos ouvir o governador. Se não for o meu nome, tem muitos bons nomes para o cargo”, avisa.

Outro tucano, Mané de Oliveira, que este ano foi o deputado mais votado na eleição,também comentou a disputa pela Presidência , mas acredita que o número de votos no pleito não será o critério  que definirá a escolha do novo presidente. “Historicamente não é assim que funciona. Eu fui o segundo deputado mais votado em 1986, mas não consegui ser o presidente. Se fosse o povo que votasse, eu tinha certeza absoluta que estaria lá. Se fosse respeitadoo povo não tinha o que discutir”, argumenta.

Nomes de outros partidos, como o de Lincoln Tejota (PSD) e Chiquinho de Oliveira (PHS), também já surgem nos bastidores como apostas para a disputa da presidência da Assembleia.