Quem olhar para os irmãos Clóvis Neto, de 9 anos, Maria Eduarda, de 10 e Daniele de 12 anos, brincando, vendo internet, dificilmente imagina a profissão que querem exercer no futuro. Mas basta colocarem as fardas mirins para descobrir que sonham em ser policiais militares. “Queremos proteger e salvar vidas”, contou Daniele. “Desde bem novinho eu já falava que quero ser policial”, afirmou o Clóvis.
Clóvis Neto, Maria Eduarda e Daniele (Foto: SagresTV)
Os irmãos têm até uma viatura, um mini fusca, com espaço para o trio. No carro preto e com símbolo que lembra o do Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (Giro) eles circulam, fardados, pela garagem da casa, na Vila Regina, em Goiânia. E a inpiração para os irmãos vem de casa.
Há mais de 25 anos, os pais são da Polícia Militar. A mãe é a Tenente Eulália e o pai, o Subtenente Clóvis Daniel. Eles contam que sempre deixaram os filhos livres para escolherem a profissão que quisessem, mas desde cedo todos dizem que querem ser militares. “Fazem questão de desfilar fardados ao lado da tropa no dia 7 de setembro e em 24 de outubro”, disse a mãe. “Nas festas de fantasias e até em outras datas comemorativas, vão para a escola fardados”, conta, orgulhoso, o pai.
Um mini mecânico
Em uma oficina no Setor Sol Nascente, encontramos Ian Rodrigues, de 10 anos. Ainda pequeno, precisa subir em uma roda de carro para conseguir alcançar o motor. Quando não está na escola, Ian fica na oficina com o pai, a mãe. O pai Miroel dos Santos Araújo contou que no tempo que o filho passa na oficina faz questão que ele brinque, assista televisão, navegue na internet, fique com a cachorrinha, enfim, coisas próprias de criança, mas quando mesmo percebe, o garoto já está lá desmontando motor e cuidando da parte elétrica.”Eu queria que ele seguisse outra profissão mais promissora, mas não adiantou insistir. A paixão do Ian é mesmo por mecânica. Até em casa, as brincadeiras têm a ver com montar e desmontar os carrinhos”, conclui o pai. Miroel explica que quando chega um carro na oficina e ele está ocupado, quando se dá conta, o garoto já fez um levantamento do problema e a solução necessária. “E o diagnóstico dele é preciso”, afirma.O Ian contou que na escola todos ficam admirados que mesmo tão pequeno ele saiba tanto sobre o dia a dia de uma oficina mecânica. “Teve um dia que a turma da escola foi para um passeio e logo que o ônibus que levava a turma saiu, eu falei para a professora que tinha trocar a pastilha do freio para tirar aquele barulho. Ela ficou impressionada”, lembra o garot
Um futuro cantor
Já no Jardim América, encontramos o Eduardo, Dudu, de 11 anos. Desde os 5 anos, ele não tem dúvida alguma que quer ser cantor. “Quero subir aos palcos, levar multidões a cantar junto comigo”. Nas redes sociais, Dudu posta vídeos de músicas que interpreta e conta que fica impressionado com a repercussão. “Teve um vídeo que viralizou”, diz orgulhoso. Ele canta todos os estilos, até músicas em Inglês. Apesar de não saber esse segundo idioma, decora as letras e conta com desenvoltura.
Os pais são os fãs número 1 do garoto. A mãe Kermile Morais contou que em festas de família, na escola, sempre é o Dudu quem canta. “Quando ele vai com a gente a algum lugar que tem música ao vivo, já vai logo conversar com o artista que está cantando , pede para dar uma palhinha”. O pai, Glauber Alves Ferreira, explica que o garoto assiste a vídeo-aulas sobre canto, mas que a família decidiu levar o Dudu para sessões com fonoaudiólogo e com um professor de música, para que ele possa desenvolver o talento.
Se as personagens desta reportagem não serão mesmo policiais militares, mecânico, cantor, o futuro dirá. O importante e curtirem a infância, pois talento todos têm de sobra para conseguir o que quiserem. Para todos eles, e pra toda a garotada do Brasil, um feliz Dia das Crianças.
Confira a reportagem de Silas Santos
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Assista o programa desta sexta-feira (11) na íntegra
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