Foto: Divulgação

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Nesta sexta-feira (11), a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) informou sobre a identificação de dez torcedores acusados de ameaçar Marcelo Almeida e Túlio Lustosa, respectivamente presidente executivo e gestor de futebol do Goiás. Os responsáveis foram identificados como moradores de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Caldas Novas e irão responder criminalmente.

Procurada pela reportagem da Rádio Sagres 730, a delegada Sabrina Leles explicou a situação. “A delegacia foi procurada pelo presidente do Goiás Esporte Clube e por um dos diretores. Eles apresentaram diversas mensagens com teor criminoso e através dessas mensagens conseguimos identificar e individualizar a conduta de dez torcedores. Esses torcedores praticaram crimes tais como injúria, difamação, ameaça e apologia a prática de crimes”, relata.

“Esses torcedores serão identificados judicialmente como autores por cada conduta delituosa que cometeram e irão responder criminalmente por isso. Todos já foram ouvidos e eles apresentaram as suas justificativas argumentando que a motivação da prática dessas mensagens teria sido a insatisfação com a atuação do clube no Campeonato Brasileiro, e estão cientes que irão responder judicialmente por essas práticas delituosas”, complementa a delegada, chefe da DERCC.

Sobre o que acontecerá com os torcedores identificados, se poderão ser presos ou não, Sabrina Leles aponta que “nesse primeiro momento, eles estão respondendo pelos crimes em liberdade, até porque dos dez, nove deles sequer tem passagem policial, sendo que um deles, sim, foi preso no dia 18 de setembro pela prática de tentativa de homicídio contra um torcedor do Vila Nova. Esse, inclusive, se encontra recolhido na unidade prisional aqui da Grande Goiânia.

Em recente entrevista no programa K Debates Esportivos, na Rádio Sagres 730, o dirigente esmeraldino Túlio Lustosa relatou algumas ameaças, inclusive citando o torcedor preso. A delegada ressalta que “os demais identificamos como pais de família e trabalhadores. Eles estão cientes que essas mensagens que, no primeiro momento eles até alegaram que não sabiam ser criminosas, trouxe essa consequência penal e criminal tão gravosa. Eu acredito que dificilmente eles voltarão a cometer outros crimes nesse sentido”.