Às vésperas da segunda rodada da Copa Sul-Americana, em que o Atlético Clube Goianiense vai a Buenos Aires (ARG) encarar o Defensa y Justicia, o lateral-direito do Dragão, Dudu, exaltou o time argentino. Entretanto, o atleta lembrou da vitória contra o Libertad no Paraguai, pela competição continental em 2021, para servir de inspiração.
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“É uma grande equipe, um grupo muito difícil que a gente está. O Defensa é um clube que foi um dos últimos campeões da Sul-Americana, mas temos totais condições de ir lá e vencer. Foi assim ano passado, fizemos uma grande Sul-Americana, creio que faltou o que a gente fez nesse ano, que foi a vitória dentro de casa. Nos jogos fora tivemos duas vitórias e um empate, então temos que sonhar com essa vitória. Vai ser um jogo muito difícil, mas temos condições de vencer”, afirmou.
De acordo com Dudu, a diferença do Defensa y Justicia para a LDU, pelo menos do que a o Atlético-GO já estudou do adversário, é que os argentinos são uma equipe intensa, tanto com ou sem a bola.
“Eles baixam muito as linhas, mas quando sai no contra-ataque é muito veloz. Então, creio que temos que ter isso em mente, inibir esse jogo de velocidade. É um time também que gosta muito de propor o jogo quando baixa a linha de três, então temos que ter muita atenção, em especial com o camisa 9 deles”, projetou.
O lateral é um dos jogadores que mais atuou dentro do elenco atleticano ano passado. Em um calendário cheio, em que o atleta joga com muita frequência, Dudu elogiou a preparação física rubro-negra.
“Desde que cheguei aqui no Atlético, a parte física é uma das melhores do Brasil, como eles conduzem. Me sinto muito bem em todos os jogos, claro que é um curto espaço de tempo de um jogo para outro, mas dão todo suporte que a gente necessita, tanto com suplementação e recuperação. Acho que fazem de tudo para chegarmos no jogo bem”, enalteceu.
“Acho que temos hoje um grupo muito homogêneo. Vai chegar um certo momento que vai ter que usar todo mundo, a gente sabe disso e é isso que o Umberto bate na tecla, sempre prioriza trabalhar com todo mundo, não deixa grupos separados. Hoje, todos os jogadores do elenco sabem o que tem que fazer quando entra em campo”, completou.
Para Dudu, colocar a bola no chão e trabalhar bem as jogadas tem sido o ponto forte da equipe, além de ser uma das exigências feitas pelo técnico Umberto Louzer.
“Ele pede que em nenhum momento a gente abdique de jogar, claro com toda cautela ali atrás. É um treinador que pede para tentarmos jogar o mais possível, creio que isso é cara do Atlético Goianiense hoje. Claro sem perder a essência que sempre tivemos desde que cheguei, que é a intensidade na marcação”, avaliou.
Até sobre isso, Dudu tem sido bastante participativo nas jogadas ofensivas do Atlético-GO, tanto que o gol anulado e o válido contra o Flamengo tiveram a contribuição do lateral nos lances.
“O Louzer busca muito que os laterais cheguem na linha de fundo e que a gente preencha muito bem a área, quando chega ali. Não só eu, ele também pede para o Marlon, o Baralhas, o Arthur Henrique, o Hayner quando entra, o Jefferson para sempre pisar ali e preencher bem os espaços no ataque”, explicou.
