Jayme Rincon (Foto: Sagres on)

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O presidente da Agência Goiana de Transporte e Obras (Agetop), Jayme Rincón, comentou declarações recentes à Sagres 730 do candidato a governador do Democratas, Ronaldo Caiado, que o comparou a Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, citado em denúncias de desvios de verbas nos governos de Geraldo Alckmin (São Paulo), pré-candidato do PSDB a presidente da República. “É discurso de bravata, de ódio”, rebateu ele, completando que a atitude mostra “desespero’.

Jayme citou o fato de Caiado ter recebido financiamento da empreiteira OAS, investigada na Lava Jato. Entre os financiadores oficiais da campanha de Caiado ao Senado estão, além da OAS, as construtoras Norberto Odebrecht e CR Almeida. Já a referência de Caiado é ao mandado de busca e apreensão que teve Rincón como alvo.

O mandado foi cumprido pela Polícia Federal em seu apartamento nos Jardins, em São Paulo, na 26ª fase da Operação Lava Jato. Ex-tesoureiro da campanha de Marconi Perillo (PSDB) ao governo, ele teria recebido R$ 1 milhão de Ricardo Ferraz, diretor de contrato da Odebrecht Infraestrutura.

De saída da Agetop para coordenar a campanha do governador José Eliton (PSDB) em Goiânia, Jayme Rincón desafiou: “Quero que Caiado aponte um só benefício nosso para estes grupos.” Segundo ele, o senador fala muito em combater a corrupção, mas não diz onde ela estaria, no que se refere aos governos atual e anterior, de Marconi Perillo. “Que ele aponte onde tem corrupção”, provocou. “Só dizer que está tudo errado e só ele está certo, não vai a nenhum lugar.”

Jayme reconheceu que o governo costuma ter dificuldades para vencer eleição em Goiânia, mas ressaltou que ele saberá contornar isso. “Termos de ser criativos”, afirmou. Para o presidente, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, não tem mais a mesma força de antes para transferir votos na cidade, já que sua administração estaria mal avaliada – embora não tenha citado pesquisa recente mostrando isso. “Iris está desgastado”, falou.

O objetivo será passar “mensagem de otimismo”, mostrando o que o governo fez em Goiânia, explicou Rincón a respeito de como vai focar o seu trabalho como coordenador da campanha na capital. Sobre a candidatura do vereador por Goiânia Jorge Kajuru ao Senado, ele reconhece sua força na cidade, mas considera que isso não se estende ao restante do Estado. E ataca, a respeito de uma possível vitória de Kajuru: “Com certeza Goiás não estaria bem representado no Senado.”

Ainda na entrevista à Sagres 730, Jayme Rincón criticou a Enel por ter cortado energia esta semana do Ginásio Rio Vermelho, do Estádio Olímpico e do Autódromo Internacional de Goiânia. Foi “irresponsabilidade”, definiu.

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