(Foto: Sagres On) 

Essa pausa para a Copa América está servindo para organizar a equipe colorada. Na 12ª posição, com dez pontos, o Vila Nova terá seu retorno no dia 13 de julho contra o Atlético. Antes, no Serra Dourada, o Tigrão enfrenta o Corinthians, no dia 4 de julho, em partida amistosa.

Na tarde desta sexta-feira, o Vila Nova realizou um jogo treino com o Brasília e venceu por 3 a 0, com dois gols do atacante Bruno Mota. Antes da parada para a Copa América, Bruno estava se destacando na equipe colorado. O jogador veio do Goianésia, onde balançou as redes em cinco. Vestindo a camisa do Vila Nova realizou sete jogos e marcou uma vez.

A sua boa performance vem chamando atenção do técnico Eduardo Baptista: “Ele está no elenco, tem se destacado, tem trabalhado bastante com ele. Ele é um jogador que veio de um time pequeno, muda um pouco a postura, característica de jogo. Tanto ele quanto o Elias, entraram improvisados e se saíram bem. Nós temos que trabalhar com o que temos aqui. Nós sabemos que a diretoria tem buscado arduamente um jogador nessa posição para rechear esse nosso bolo. Temos peças aqui que podem dar conta. Nós temos trabalhado e conversado bastante, principalmente com o Bruno”, afirma.

Uma das deficiências da equipe colorada é o ataque. Desde 2015, o Vila Nova não consegue acertar em atacantes. O último camisa 9 que marcou mais de 10 gols com a camisa do Tigrão foi Frontini. Desde de então, a diretoria não consegue acertar em um nome que possa cair nas graças da torcida.

“Esse tipo de contratação é em qualquer time. Não é o Vila Nova. Se você pegar na série A temos muito jogadores que fomos atrás, mas os times brigaram por ele. É a escassez desse tipo de jogador no mercado que causa uma dificuldade. Tem jogadores que começaram uma série B e estão em uma série , quem começou uma série C está em uma série B. Não é a dificuldade do Vila Nova, mas é a escassez do camisa 9. O próprio Brasil vive essa dificuldade de achar. A seleção brasileira tem uma dificuldade imensa de se achar esse 9. É uma questão que discutimos no futebol brasileiro sobre parar de produzir esse camisa 9. Nós ainda temos Ricardo Oliveira, com 40 anos jogando uma série A. Então não é o Vila Nova. Todos tem uma dificuldade muito grande de achar esse camisa 9”, finaliza.