Na última segunda-feira (12), o tema da valorização da Educação de Joves e Adultos (EJA) foi o assunto central durante audiência pública realizada pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

Nesse sentido, representantes de setores da Educação presentes destacaram necessidade de articulação nacional em prol de aumento de matrículas e políticas de permanência para a modalidade.

“Será dada atenção especial à formação de educadores, diálogo com as universidades, instituições federais”, afirmou a diretora de Políticas de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Cláudia Alves Costa.

Medidas

Segundo a diretora, o Ministério da Educação (MEC) atualmente conduz a construção de uma política para a EJA que integra conceitos de alfabetização, aumento do grau de escolaridade, além de conexão com educação profissional e tecnológica.

De acordo com o MEC, cerca de 2,22% dos alunos matriculados no EJA estão integrados ao ensino profissionalizante.

Dessa forma, de acordo com representante da Secretaria de Educação e Profissional e Tecnológica (Setec), Luciano Barbosa, debates sobre o aperfeiçoamento do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) também estão em vigor. O programa foi instituido por meio do Decreto n°5.840, em 2006.

“O Brasil tem demanda, mas os índices de matrícula estão baixos. Por isso, estamos discutindo formas de oferta, apoio à permanência e êxito, acolhida dos públicos, alimentação, transporte etc”, ressaltou Barbosa.

*Com informações do Ministério da Educação (MEC) e Setec

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 4 – Educação de Qualidade.

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