O governo de Goiás apresentou, nesta quarta-feira (29), os novos ônibus que ampliarão a frota do Eixo Anhanguera e suas extensões de forma momentânea, até que a frota elétrica entre em funcionamento. Ao todo serão entregues 75 veículos, sendo 30 articulados e 45 convencionais, os quais entrarão em operação em até 90 dias.

Leia também: “Cada um tem que dar sua contribuição”, diz Adriano Rocha Lima sobre preço dos combustíveis

Segundo o secretário-geral de Governo Adriano da Rocha Lima, cinco novos veículos devem começam a circular nos próximos dias e o restante será implementado sucessivamente durante as semanas, até completar toda a frota.

Os novos ônibus servirão para troca e acréscimo, que completará o total de 110 unidades trafegando no Eixo Anhanguera e extensões da região metropolitana, para abastecer os mais de 400 mil usuários por dia. Em média o investimento será de R$ 600 mil em cada veículo.

De acordo com o governador Ronaldo Caiado (UB), a medida em caráter emergencial é uma forma de reforçar a frota, que atualmente é de 86 veículos, nos 14 quilômetros do Eixo.

A gestão estadual pretendia comprar 114 ônibus elétricos, mas que foram impedidos pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) e pelo Tribunal de Contas do Estado (TJ-GO), que alegaram inviabilidade do pregão.

O evento de apresentação dos novos veículos teve a presença do governador Ronaldo Caiado, juntamente com o presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), o secretário-geral de Governo Adriano da Rocha Lima, o Prefeito de Goiânia Rogério Cruz, o presidente da CMTC (Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos) Tarcísio Abreu e alguns prefeitos goianos no Palácio das Esmeraldas.

Suspensões

O MP-GO recomendou, em abril, que o presidente da Metrobus Transporte Coletivo S.A., Francisco Caldas, suspendesse imediatamente o pregão para a locação de 114 ônibus elétricos. Segundo o órgão, a suspensão deveria ficar em vigor até a conclusão de estudo de viabilidade econômico-financeira pelo TCE-GO (Tribunal de Contas do Estado de Goiás) dos serviços a serem licitados, que incluem a locação de 114 ônibus elétricos.

Meses depois, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) também suspendeu a licitação para o aluguel dos ônibus, no valor R$ 1,4 bilhão. A medida cautelar foi baseada em instrução técnica do Serviço de Análise Prévia de Editais e Contratos do TCE-GO, onde foram apontadas irregularidades e risco de dano aos cofres públicos.