Taxistas de Goiânia fizeram uma carreata entre a Praça Cívica e o Paço Municipal reivindicando que pontos fixos de táxi na capital se tornem rotativos. Somente taxistas credenciados a cooperativas podem ficar nos pontos privativos, já os rotativos estão abertos a todos os motoristas de táxi.

O presidente do Sindicato dos Taxistas de Goiânia, Sinditáxi, Silone Pacheco, explica o motivo da manifestação. “Nós queremos sensibilizar o poder Judiciário e a sociedade em si para a regulação do serviço de taxi. Já existe uma ação ajuizada pelo Ministério Público há mais de anos, e ela está em fase de instrução e julgamento,” conta.

De acordo com ele, a rotatividade com a requerida rotação dos pontos vai trazer economia para o taxista e um melhor atendimento ao passageiro.

A prefeitura de Goiânia já está tomando providências em relação aos pontos de táxis. O secretário de trânsito, da SMT, José Geraldo Freire, informa que os pontos fixos não estão sendo transformados em rotativos, mas novos pontos rotativos vão ser criados na capital.

José Geraldo ressalta que os pontos fixos em que os responsáveis não ficam no local, vão ser transformados em rotativos ou em vaga de estacionamento. “Nós estamos verificando os locais onde existe um ponto fixo destinado a um grupo de taxistas e que está constantemente vazio. Se eles estão vazios é porque não há interesse,” aponta.

O Ministério Público, que anteriormente era a favor do ponto fixo, mudou o entendimento, e pede que todos os pontos fixos sejam alterados para rotativos. Segundo a promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno, responsável pela impugnação, além de não serem permissionárias de serviço de táxi, algumas empresas passaram à condição de detentoras de vários estacionamentos de táxi, negociando, de forma indevida e ilegal, os espaços públicos. A promotora avalia que a rotatividade é uma medida a favor da competitividade, o que gera benefícios para o consumidor. A ação tramita na 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal de Goiânia.