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Na véspera da Eleição, em show em Curitiba, Roger Waters voltou a se manifestar contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL). Faltando 30 segundos para às 22h de sábado, prazo final para manifestações públicas com amplificador de som (Lei 9.504), as frases “Essa é a nossa última chance de resistir ao fascismo antes de domingo” e “ele não” foram projetadas no telão.
O cantor inglês foi avisado, pela T4F Entretenimento (que trouxe a turnê para o Brasil), que poderia ser preso em caso de menção política após o horário. Após o protesto, Waters projetou “São 10h. Obedeçam a Lei” e, em seguida, retornou ao show.
As apresentações do ex-vocalista do Pink Floyd no país estão sendo marcadas por críticas ao candidato do PSL, que foi colocado entre os políticos neofacistas do mundo. Em contrapartida, Bolsonaro pediu ao TSE para investigar Roger Waters por suposto caixa dois em shows no Brasil, com a justificativa de “praticar abuso de poder econômico em favor da candidatura de Fernando Haddad (PT)”.
O último show de Waters no Brasil será no dia 30, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.
