O Vila Nova saiu com um empate, na noite desta quarta-feira, diante da Aparecidense, no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga. Em um primeiro momento, analiso como um péssimo resultado se lembrarmos que o time estava vencendo por 2 a 0 e cedeu o empate. Com um pouco mais de análise, o Vila deve comemorar o famoso “empate com sabor de vitória” porque o time visitante tomou conta de boa parte do jogo. Só não virou por causa da boa atuação do goleiro Vinicius e dos zagueiros Rafael/Neto Gaúcho. Este último foi o sentimento de boa parte da diretoria que reconheceu que o time não foi bem.

Eu ouvi alguns comentários de torcedores e também na Rádio 730 que o Vila é um time de disposição. Não concordo. Tecnicamente tem suas limitações, mas foi com jogadas bastante ensaiadas durante o pouco tempo de trabalho que o Vila Nova venceu Crac, Goianésia e Anápolis. A bola parada foi a salvação do time. Hoje, em campo, a tática sofre sem poder contar com os pilares que acabaram parando no departamento médico.

Criticar o Dario Pereyra por modificações se torna um ato puramente passional tendo em vista que ele não tem peças nem para fazer uma alteração “6 por meia dúzia”. O time é bom e está no caminho certo. A reposição é fraca e bem aquém do que se espera de jogadores revelados no clube ou do próprio Vila. Como o próprio treinador falou após o jogo “eu gostaria de uma casa bonita” comentando sobre qual era o respaldo da diretoria.

Como criticar um treinador que tem a paciência de esperar que se corte a grama para treinar? (e todos os repórteres viram que quando foi cobrado que este serviço deveria ter sido executado pela manhã, muitos diretores ouviram as reclamações de funcionários “então me paga que desde novembro eu não recebo”).

A diretoria do Vila Nova precisa se mexer. Agora tem o dinheiro do almoço, que até agora não fizeram a prestação de conta. Tem que explicar a falta de manutenção nos refletores do OBA. Pela segunda partida seguida há um apagão nas torres. A primeira foi um curto na rede, a segunda, a princípio, foi um superaquecimento. Nesta brincadeira, depois de ser punido em R$9500, o clube com a paralisação de 27 minutos corre o risco de perder mando de campo.

DECLARAÇÃO DE MAGNUM

Não pegou nada bem a declaração do meia Magnum após a partida contra a Aparecidense no microfone da Rádio 730. Pela dinâmica exigida naquele momento, não foi possível me alongar mais nas justificativas do meia. Se a torcida está “enchendo o saco”, creio que a recíproca é verdadeira com o futebol apresentado pelo atleta nas últimas duas rodadas. Ele ainda disse que o Vila jogou com um a menos o jogo inteiro. Como foi expulso um jogador de cada lado (de forma justa), só tem uma explicação – O Vila jogou com 8 em campo, o Magnum mesmo não fez nada.

 

Hoje, quando estava me preparando para as entrevistas coletivas desta quinta, o meia Magnum solicitou para participar da entrevista e pedir desculpa ao torcedor vilanovense: Confira o pedido de desculpa:

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Reconheceu o erro e a cabeça quente. Primeiro passo. Agora que tenha paz e tranquilidade para recuperar o futebol.