A produção de cerveja depende de muita disponibilidade hídrica até chegar ao nosso copo. Estima-se que, em uma grande cervejaria, são usados cerca de quatro litros de água para produzir apenas um litro de cerveja. Assim, a Ambev, começou há 10 anos, a investir no plantio de árvores em áreas de alto estresse hídrico espalhadas pelo Brasil

Já são 1,9 milhão de árvores. Quantia equivalente a 800 campos de futebol em extensão de reflorestamento. Tal ação, integra o programa Bacias & Florestas. As árvores nativas estão crescendo em áreas prioritárias para a recarga de mananciais e preservação da qualidade de água de bacias hidrográficas, estando presente em quatro das 12 regiões hidrográficas do país.

Além da restauração de mais de 800 hectares, o programa já apoiou a conservação de mais de 10 mil hectares em 11 municípios em bacias hidrográficas prioritárias como as Bacias do PCJ, do Paraíba do Sul e Guandu no Rio de Janeiro.

O início

O programa nasceu em 2010 por meio da parceria entre Ambev e WWF-Brasil. Na América Do Sul, são 11 projetos em andamento dentro do programa.

Com o apoio da The Nature Conservancy, o Programa Bacias e Florestas é ampliado para diversos municípios onde são realizadas reuniões com os principais parceiros e atores locais, como Prefeituras, Comitês de Bacia, Agências de Tratamento de Água, institutos de pesquisas, dentre outros, com o objetivo de realizar e iniciar o planejamento de ações.

Entre os objetivos da companhia, está melhorar a disponibilidade e a qualidade da água em comunidades com as quais a Ambev se relaciona, auxiliando na restauração e na conservação do solo, das florestas e vegetações. O foco do programa, a proteção de recursos hídricos, se torna cada vez mais indispensável frente às crises hídricas já superadas e futuras projeções de escassez hídrica.

A iniciativa também compõe a ambição “netzero” da Ambev, uma vez que o plantio representa a retirada de circulação de 5,8 mil carros das ruas por ano.

Bacias e Florestas

Os plantios são feitos de forma recorrente, seguindo o plano de implementação do projeto, podendo ser realizados uma ou várias vezes ao ano. Inicialmente, o projeto atua na identificação das áreas prioritárias para recarga de mananciais e nascentes, redução dos poluentes e acesso à água. Uma vez localizadas, são definidos planos de ações junto à Unidade Gestora do Programa (UGP), estruturação e captação de recursos.

Por meio de um amplo diagnóstico de cada bacia e apoio de parceiros, é traçado um plano local com ações que incluem educação ambiental, restauração ecológica e práticas de conservação. Ações de saneamento rural, apoio à capacitação técnica para produção sustentável e soluções baseadas também fazem parte do programa.

O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) é outra frente de atuação: trata-se de um incentivo econômico aos produtores rurais que se comprometem com práticas de recuperação florestal e conservação nas suas propriedades.

Entre as ações elegíveis para o Pagamento por Serviços Ambientais estão a retenção ou captação de carbono; conservação da biodiversidade, conservação dos recursos hídricos e controle de riscos ambientais.

O Bacias e Florestas ainda assegura recurso para financiar de maneira integral todas as medidas de conservação necessárias à adequação ambiental da propriedade para que ela esteja apta a participar do projeto.

O projeto já impactou bacias em Brasília (microbacia do Córrego Crispim), as regiões de Jaguariúna, Jundiaí e Jacareí, em São Paulo, a região do Guandu, no Rio de Janeiro, além de municípios em Minas Gerais e Goiás. Em todas as regiões de atuação, há inúmeros parceiros, além do apoio de políticas públicas, prefeituras, empresas, ONGs e comunidades que tornaram possível o avanço do projeto.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 06 – Água Potável e Saneamento; ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis

Com informações do Ciclo Vivo*

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