As emissões globais de dióxido de carbono (CO2) relacionadas à energia aumentaram menos do que o esperado para 2022, apontou relatório da Agência Internacional de Energia (IEA) publicado nesta quinta-feira (2).

Segundo o diagnóstico anual de emissões de CO2 da agência, o crescimento da energia limpa e surgimento de novas tecnologias compensaram o impacto da maior utilização de carvão e petróleo neste ano, motivada pela crise energética na Europa.

“Os impactos da crise energética não geraram o enorme crescimento que temíamos graças ao notável aumento das energias renováveis, dos veículos elétricos, das bombas de calor e de tecnologias de eficiência energética. Sem isso, o crescimento das emissões de CO2 teria sido quase três vezes maior”, destacou Fatih Birol, diretor da IEA.

Por outro lado, o relatório, que fornece anualmente um quadro das emissões dos gases de efeito estufa relacionadas à energia ao redor do mundo, apontou que as emissões continuam “em trajetória de crescimento insustentável”.

“As emissões de combustíveis fósseis continuam a crescer, dificultando os esforços para cumprir os objetivos climáticos. As empresas de combustíveis fósseis estão obtendo receitas recordes e devem assumir parte da responsabilidade, consistente com os compromissos públicos em matéria de clima”, apontou Birol.

*Com informações da RTP

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