O Ensino da cultura oceânica pode virar lei nas escolas municipais de Salvador. O Projeto de Lei (PL) 413/2021 que estabelece a nova disciplina é de autoria do vereador André Fraga (PV). Aprovado em três comissões, aprovação da Comissão de Educação, Esporte e Lazer.

De acordo com o vereador, Salvador é uma cidade litorânea em que os oceanos ocupam papel central na economia. Sendo, portanto, também centrais na cultura local.

“O PL traz essa transversalidade para a sala de aula, propondo seguir o exemplo de outras cidades do Brasil em que os profissionais são capacitados para tratar a cultura oceânica para além das temáticas ambientais. A aprovação da lei colocaria a cidade em destaque e referência”, analisou Fraga.

O principal objetivo do projeto de lei é formar a sociedade civil e, assim, fazer com que a população da cidade participe da preservação dos oceanos. O Dia Mundial dos Oceanos é celebrado em 8 de junho. A data foi definida em 1992, na Cúpula da Terra da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento.

Educação oceânica

No entanto, Salvador não é a primeira cidade litorânea do país a propor o ensino sobre cultura oceânica nas escolas. Pois essa lei já existe em 11 municípios, sendo cinco deles no Ceará e os outros em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas.

André Fraga afirmou ainda que deseja que Salvador siga o exemplo das outras cidade e, assim, que estabeleça projetos de incentivo à cultura oceânica nas instituições de ensino do município.

“Podem ser feiras de ciência, produções artísticas, culturais e até tecnológicas que trabalhem com os jovens desde cedo e os engajem nessa luta”, destacou o vereador.

*Com informações do portal Notícia Sustentável

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