O escritor goiano André de Leones é um dos finalistas do 61º Prêmio Jabuti de Literatura da categoria romance com o romance Eufrates que mostra uma história sobre a fragilidade humana, relacionamentos e amizades, publicado em 2018 pela Editora José Olympio.

Foto: Arquivo pessoal 

O Prêmio Jabuti é o mais tradicional prêmio literário do Brasil, é concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). Criado em 1959, foi idealizado por Edgard Cavalheiro quando presidia a CBL.

A prêmiação da 61ª Edição do Jabuti será no dia 28 de novembro, no auditório Ibirapuera Oscar Niemayer, em São Paulo. São 19 categorias incluindo romance, conto, crônica, histórias em quadrinhos, literaturas infantil e juvenil, poesia, entre outros. O vencedor em cada categoria recebe um prêmio de R$ 5 mil e o livro do ano R$ 100 mil.

O escritor goiano contou como se sentiu em saber que é um dos finalistas do prêmio. “Fico muito feliz, ainda mais por ser um prêmio tão tradicional no meio literário brasileiro. Isso é um indício que o livro está circulando, chegando em mais leitores e sendo lembrado pelos jurados. Em um país como o nosso que o índice de leitura é tão baixo, relativamente falando, é muito bom saber que um romance como o Eufrates que é longo está sendo lido, observado e lembrado, fico lisonjeado por esse motivo”, afirmou Leones.

André de Leones foi criado em Silvânia-GO, onde ainda residem seus pais Pedro e Lucia, hoje ele reside na Capital Paulista. Em 2006 ele venceu o Prêmio Sesc de Literatura, com o romance Hoje Está um Dia Morto, publicado pela Editora Record e adaptado para o cinema com o título de Dias Vazios.

Em 2008 André de Leones, também pela Record, publicou Paz na Terra Entre os Monstros, uma coletânea com nove contos e uma novela.

O jovem escritos goiano foi um dos convidados para a programação oficial da 10ª Feira Literária Internacional de Paraty, em 2012.

Graduado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo André de Leones também é articulista dos jornais O Estado de São Paulo e O Popular.

Leones dá um conselho aos jovens que querem se tornar escritores. “Leiam de tudo e procurem conhecer a tradição literária brasileira e de outros países. Existem grandes escritores em todas as partes do mundo é importante que conhecer o máximo que puderem das mais diferentes vertentes de escritas, estilos e culturas porque isso enriquece não só a escrita, mas a própria cultura como ser humano” , completou o escritor.