Ele é o jogador mais velho do atual elenco do Atlético e até ser preservado na última rodada contra a Anapolina, havia jogado todas as partidas com a camisa rubro-negra sem ser substituído no decorrer dos 90 minutos. Experiente, surpreendeu pela forma física e é um dos homens de confiança do técnico Wagner Lopes com quem trabalhou em 2016.

Foi, inclusive, neste ano que Gilsinho se destacou no Dragão. Ele foi um dos principais nomes na conquista do título da Série B, desempenho que o fez retornar ao clube nesta temporada. Às vésperas de mais um clássico defendendo a camisa rubro-negra, Gilsinho concedeu entrevista à Sagres 730 e falou sobre retorno à Goiânia, convivência com Tite no Corinthians, Danilo no Vila Nova, Michael e relação com o técnico Wagner Lopes. Confira:

Gilsinho em entrevista a repórter Nathália Freitas (Foto: Paulo Marcos/Ass ACG)

Como foi receber o convite para retornar ao Atlético?

“Foi um momento muito agradável quando soube através do meu empresário que o Adson Batista tinha o interesse e acabou tendo o acerto. A alegria é muito grande por ter passado 2016 aqui, um ano muito vitorioso e poder retornar à um clube onde você teve uma passagem boa é muito gratificante. Espero poder fazer uma grande trabalho junto com meus companheiros e comissão técnica nesse ano de 2019 para que a gente possa alcançar sucesso também nesta temporada”.

Como é receber a responsabilidade de ser um dos homens de confiança do Wagner Lopes?

A responsabilidade é grande, fico feliz por ele acreditar no meu trabalho. Sei que por ter conquistado o título em 2016 a cobrança em cima de mim sempre vai ser do que foi produzido anteriormente, mas eu estou preparado para isso. Agradeço a confiança que o Wagner está tendo em mim nesses jogos e espero corresponder da melhor forma possível”.

Como foi trabalhar com o Tite no Corinthians em 2012?

“Trabalhar com o Tite foi uma experiência muito bacana pra mim. Não tem como nem falar da pessoa dele, é um cara de um caráter excepcional, um treinador justo que, quem estiver bem, joga. Na época eu era reserva, mas tinha vários jogadores de nome na minha posição como o Jorge Henrique, Emerson Sheik, Willian, então eram muitos jogadores de qualidade que viviam um momento muito bom. Mas o Tite, mesmo quando você não tá jogando, está no banco de reservas, ele sempre faz você se sentir importante, se sentir como parte do grupo, então é uma experiência que vou guardar e levar para o resto da minha vida”.

Você conviveu com o Danilo, como é vê-lo agora no futebol goiano também?

O Danilo é um cara sensacional, bacana e simplicidade pura. Nós não vamos nos encontrar agora no primeiro turno, mas quem sabe no quadrangular a gente se encontre. Ele é um jogador bastante profissional e eu desejo todo o sucesso pra ele”.

Na sua posição, com a camisa do Goiás, tem o Michael. Você acha que os dois têm características parecidas?

“O Michael vem mostrando aí nas partidas que tem bastante qualidade. Nossas características são meio parecidas, mas espero que diante do Goiás a gente esteja bastante concentrados, fazer um grande jogo e se Deus quiser, sair com o resultado positivo”.

 

Gilsinho falou também sobre o time de 2016, anos jogando no Japão e o que espera de 2019. Ouça na íntegra do atacante para a repórter Nathália Freitas:

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