Batizado com o nome de H2, um robô foi criado por quatro estudantes da Universidade Federal de Goiás (UFG) com objetivo de fiscalizar a qualidade de rodovias e obras no Estado. De baixo custo e alta eficiência, o equipamento é capaz de entrar em locais com risco de desabamento e contaminação. A criação contou com a competência de alunos dos cursos de Engenharia da Computação, Inteligência Artificial e Engenharia Mecânica.

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“É possível que a gente acople sensores de temperatura e o exponha a riscos. Como é um robô feito com baixo custo, o fato de o perdermos não é tão importante quanto seria em relação a uma vida humana”, explica Hanrry Patrick Viana, estudante de Engenharia Mecânica e um dos criadores do H2.

Hanrry ficou responsável pela criação da parte física do robô. Já Victor Emanuel da Silva, graduando do curso de Inteligência Artificial, teve a tarefa de planejar a função de cada peça e desenvolver um sistema para que no futuro o robô execute sozinho as tarefas. “Desde o início eu participei da parte de planejamento do robô. Decidimos se ele seria feito com rodas ou esteiras, se ele teria formato de plataforma ou robô tanque, até o final, na parte da modelagem, além de decidir como ele será implementado no futuro”, destaca Victor.

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A equipe contou com a experiência de Luís Fernando Ferreira e Guilherme, que já estão concluindo o curso de Engenharia da Computação. “Nós ficamos na parte de operacionalização das rodas e tivemos uma grande dificuldade porque existe uma documentação muito pequena sobre isso. Como as placas são chinesas e estamos fazendo uma reutilização delas, tivemos um pouco de trabalho para conseguir fazer toda a programação e elas executarem o que queríamos”, conta Luís Fernando.

O H2 tem estrutura de alumínio e acrílico. As rodas foram feitas na própria UFG, com auxílio de uma impressora 3D. Um dos fatores que auxiliou a equipe a construir um robô de baixo custo foi a reutilização de lixo eletrônico.

“A gente adquiriu um hoverboard que estava estragado, e utilizados as rodas e a placa controladora, que aciona e controla os motores”, explica Luís Fernando. Agora, só falta concluir a implantação das câmeras e sensores para finalizar a missão de fabricação do H2.

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