Ainda não se tornou moda em vários clubes pelo país, mas a ideia é considerada interessante: ter um ex-árbitro fazendo parte da comissão técnica para orientar os jogadores e evitar o máximo problemas dentro do campo. É assim na dupla Atlético e Goiás, que iniciam a decisão do Goianão 2013 neste domingo, às 16h, no Serra Dourada.

Do lado esmeraldino, o consultor de arbitragem é Luiz Alberto Bittes. Do lado rubro-negro, é Marcelo Hugo, que apitou a final do Goianão em 2005 e conversou com a reportagem do PORTAL 730. O instrutor de arbitragem do Dragão aprovou e muito a escolha de André Luiz Castro para o 1º jogo e Wilton Pereira Sampaio para o 2º jogo, e explicou qual a receita que já transmitiu para os jogadores.

“Tranquilidade, tem que deixar o árbitro apitar corretamente, com calma. Foi uma excelente escolha da Federação, a FGF acertou sim porque foram os dois árbitros que mais apitaram no Campeonato, os dois que mais se destacaram. Os jogadores do Atlético já conhecem o modo como o André (Luiz Castro) trabalha e por isso já estão bem orientados para essa final”

Árbitro criado em Goiás, Marcelo Hugo fez questão de dar moral para os “pratas-da-casa”. O atual instrutor do Atlético destacou que nunca foi a favor de trazer árbitros de fora para apitar a decisão, algo que já aconteceu com Leandro Pedro Vuaden e Paulo César de Oliveira em edições anteriores, e fez questão de elogiar o trabalho feito pela Comissão de Arbitragem da FGF.

“Não tinha porque trazer um árbitro de fora para apitar esses dois jogos, quando eu ainda apitava, sempre fui contra essa situação. O Wilton, hoje, é um dos melhores árbitros do país, o André também vem fazendo um grande trabalho nos últimos anos. Tem que dar parabéns para o Departamento de Arbitragem da Federação, o Cleiber Elias faz um grande trabalho na função que ele desempenha junto do presidente”