No passado, a roupa de um homem era muito importante para determinar o status social de cada indivíduo. Por isso, quase todos recorriam aos alfaiates para ter acesso a peças feitas sob medida.

Com o avanço da tecnologia, as grandes multinacionais do ramo de confecção passaram a concorrer com o trabalho artesanal dos alfaiates, o que quase levou à extinção da profissão.

Para ser alfaiate não é preciso ter diploma de graduação. Geraldo Gomes, de 47 anos, atua há 28 anos no segmento de moda e confecção. Ele explica que aprendeu o ofício da alfaiataria com o tio, ainda na adolescência.

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Para se manterem empregados, os alfaiates tiveram que se adaptar, aprendendo inclusive a fazer roupas femininas. Segundo Geraldo Gomes, a profissão só não saiu de vez de moda porque os passaram a ser requisitados pela indústria.

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No setor industrial, os alfaiates precisam trabalhar em conjunto com outros profissionais do ramo de confecção, como por exemplo o modelista e o estilista. A coordenadora do curso de modelista do Senac Goiás, Silvana Sarmento, explica as diferentes funções desempenhadas por cada um desses profissionais.

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O salário médio de um alfaiate gira em torno de R$ 1,5 mil mensais. No entanto, esse valor pode variar conforme a quantidade e a qualidade das peças confeccionadas pelo profissional.

Da repórter Larissa Artiaga