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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, autorizou nesta terça-feira (4) abertura de inquéritos contra oito congressistas por envolvimento em um suposto esquema de fraudes na liberação de registros sindicais pelo Ministério do Trabalho, na Operação Registro Espúrio, realizada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF). A informação é do jornal Folha de São Paulo.

Em um dos inquéritos, são investigados os deputados federais Jovair Arantes (PTB-GO), Cristianne Brasil (PTB-RJ), José Wilson Santiago Filho (PTB-PB), Paulo Pereira da Silva (SD-SP) e Nelson Marquezelli (PTB-SP), por possível corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O deputado Jovair Arantes informou por meio de nota que “se mantém confiante de que o Judiciário reconhecerá que não há qualquer desvio que macule sua reputação”, e acrescentou que em seus mais de 30 anos de vida política, “sempre direcionou seus esforços à consecução de interesses públicos”

O advogado de Cristianne Brasil afirma que a PF e o MPF tornaram-se “assassinos de reputações” por acusar sem provas e por tratar pedidos políticos como crimes, e que irá provar sua inocência com tranquilidade.

O ministro Carlos Marún (MDB-MS), é investigado por associação criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A investigação aponta que o parlamentar pedia a servidores do Ministério que elaborassem pareceres falsos com a finalidade de favorecer sindicatos de Mato Grosso do Sul em troca de apoio político. Por meio de nota, ele afirma que está tranquilo, pois “nada deve e, portanto, nada teme”.

Paulo Pereira da Silva não se manifestou nesta terça-feira (4), mas informou ao jornal Folha de SP no final de agosto que “sempre conseguiu provar sua inocência”. O jornal não conseguiu contatar os deputados Wilson Filho e Nelson Marquezelli.