O presidente da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, se manifestou, em vídeo, nesta tarde de sábado (6) sobre a possibilidade da continuidade do decreto que fecha temporariamente o comércio não essencial e reforçou o pedido pela paralisação do transporte coletivo na região.

“Eu quero aqui, em nome da Federação do Comércio, dizer que aceitamos com indignação o momento de mantermos fechado por sete dias, mas obedeceremos porque cumprimos a lei. Mas, quero deixar aqui a nossa sensação de absurdo, manter o transporte coletivo funcionando, contaminando e matando pessoas que não tem leitos”.

Marcelo continuou sobre o tema e declarou que “é inaceitável, o comércio não poder abrir e o transporte coletivo continuar rodando”. A primeira menção à paralisação dos ônibus foi feita ontem, pelo próprio presidente, também em vídeo. Na ocasião, ele disse que várias sugestões foram levadas e que agora “radicalizou”.

A sugestão gerou respostas do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Goiás (Sindesp) e do Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Urbana e Terceirização de Mão-de-Obra do Estado de Goiás (Seac). Os presidentes, Ivan Hermano filho (Sindesp) e Edgar Segato (Seac) alertaram para a paralisação dos serviço de segurança privada e de limpeza em bancos, hospitais e condomínios.