(Foto: Sagres on)

Candidata a senador pelo PCB, a professora Magda Borges, que é militante de movimento feminista, afirma que o feminismo é classista. Ela justifica dizendo que a maioria das mulheres vítimas de violência são mais pobres. Por isso, muitas delas continuam vulneráveis à violência, mesmo depois de denunciarem seus parceiros, porque não têm condições financeiras de mudar de casa nem pessoas em condições de apoiá-las.

Entrevistada desta sexta-feira (7) na série de entrevistas da Rádio Sagres 730 com os candidatos a senador, Magda Borges entende que o grande número de mulheres indecisas nas pesquisas eleitorais, não indica desinteresse delas pela política. “Temos de entender que existe um longo processo histórico da formação social no Brasil em que a mulher sempre foi relegada a segundo plano. Só em 1940 a mulher teve direito a voto”, disse.

A candidata acha importante a formação de uma frente de parlamentares de esquerda para reverter políticas públicas já aprovadas, caso da permissão para a mulher grávida trabalhar em locais insalubres, incluída na reforma trabalhista aprovada pelo Congresso nacional. “Há frentes de parlamentares do agronegócio, de várias corporações. Temos de ter uma frente parlamentar de trabalhadores”, disse.

Magda Borges (PCB) e Fabrício Rosa (PSOL) são os entrevistados desta sexta-feira. Na quinta-feira, a Sagres entrevistou o candidato Agenor Mariano (MDB). Jorge Kajuru (PRP), o segundo convidado do dia, não compareceu. Na quarta-feira (5) os entrevistados foram o ex-governador Marconi Perillo e a senadora Lúcia Vânia e, na terça-feira, o senador Wilder Moraes (DEM) e Santana Pires (Patriota). Na segunda-feira (2) as entrevistas foram com Luís César Bueno (PT) e Vanderlan Cardoso (PP).

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