Com uma das maiores médias dos goleiros no Campeonato Brasileiro Série A, o goleiro Fernando Miguel diz não ser surpresa ter obtido a nota. “Fico feliz com o desempenho. Então não pode ser considerada uma surpresa para aqueles que trabalham, se dedicam e buscam conquistar algo profissionalmente”, avaliou.

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De acordo com dados do SofaScore Brazil, o goleiro do Atlético Clube Goianiense de 36 anos tem nota 7.20. Assim, entre os goleiros ele está atrás apenas de Cleiton, do RB Bragantino (7.21), e de Gabriel Chapecó, do Grêmio (7.23). Anteriormente, antes do jogo contra a Chapecoense, Fernando Miguel tinha média 7.25 e era líder da posição na Série A. Agora, o arqueiro aparece em terceiro.

Ainda conforme os números, na Série A Fernando Miguel sofreu 16 gols em 16 jogos e defendeu 78% das bolas. Além disso, ele fez 54 defesas (o 3º da Série A), não sofreu gols em 7 jogos (o 2º no quesito) e defendeu um pênalti de dois batidos contra ele.

Sobre a marca, Fernando Miguel exaltou a conquista, mas também quis dividir o mérito com os companheiros de time. “Preciso incluir todo nosso elenco e o Atlético-GO como um todo por ter me dado essa oportunidade. Eu não vim a Goiânia passar uma temporada, mas para crescer junto com o clube e espero continuar melhorando”, destacou.

Desempenho em casa

Ao contrário de Fernando Miguel, o Atlético-GO vem deixando a desejar quando atua em casa pela Série A. Em 8 jogos, o Dragão fez 10 pontos, com duas vitórias, quatro empates, além de duas derrotas, seis gols marcados e sete sofridos. Assim, o Rubro-Negro tem apenas 42% de aproveitamento como mandante. Para Fernando Miguel, é um fato que preocupa, mas o goleiro garante que as vitórias voltarão a vir.

“Nos incomoda esses resultados dentro de casa. É algo que a gente precisa e vai melhorar, a gente acredita dessa forma. Nossa equipe se entrega, se doa e queremos melhores resultados para nos colocar em uma condição ainda melhor dentro da competição”, analisou.

Junior Kamenach é estagiário do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com IPHAC e a Faculdade UniAraguaia, sob supervisão da jornalista Nathalia Freitas