Michael Schumacher e Jean Todt, nos tempos de Ferrari na Fórmula 1 (Foto: Getty Images/F1)

Localizado na cidade de Maranello, na Itália, o Museu Ferrari inaugurará na próxima quinta-feira (3) uma exposição totalmente dedicada ao ex-piloto de Fórmula 1, Michael Schumacher. O alemão defendeu as cores da escuderia italiana por dez anos, de 1996 a 2006, com a qual conquistou cinco dos sete títulos mundiais que possui na categoria.

“Estamos em contato com diversos fãs, nas redes sociais, e a família Schumacher deseja passar uma imagem forte e orgulhosa de Michael, e não essa de 29 de dezembro…”, data do grave acidente de esqui que o piloto sofreu em 2013, explicou Sabine Kehm, porta-voz da família Schumacher.

A exposição levará o nome de “Michael 50”, escolhido pela escuderia. Sabine Kehm é a responsável pela comunicação do alemão desde o acidente que o deixou em coma por vários meses no final de 2013, nos Alpes franceses.

No mesmo dia da inauguração, a empresa Keep Fighting (em português “continue lutando”), companhia criada pela família de Schumacher, lançará um aplicativo para os fãs, marcando o 50º aniversário do ex-piloto, que nasceu em 3 de janeiro de 1969.  A companhia também criou os chamados “Schumojis”.

“É um museu virtual, muito rico em conteúdo e em tecnologia”, explicou a Keep Fighting. Os fãs poderão ver carros “em 3D” e ouvir “o som dos motores”. O aplicativo também terá uma entrevista inédita de Schumacher de 2013, após sua aposentadoria das pistas.

Um outro aplicativo, em inglês e alemão, o “Official Michael Schumacher App“, permitirá aos fãs visitarem com imagens a coleção privada dos carros de corrida da carreira de Schumacher, exibidos permanentemente no Motorworld da cidade de Colônia, na Alemanha.

Acidente

Exatamente no dia 29 de dezembro de 2013, Schumacher sofreu um grave acidente de esqui em uma pista na cidade de Méribel, na França. Desde então, seu estado de saúde vem sendo mantido em sigilo pela família, e nunca mais foi visto em público ou teve seu rosto divulgado.

Há duas semanas, o jornal britânico Daily Mail afirmou ter apurado que Michael Schumacher teria apresentado sinais de melhora e saído do coma e que já não mais respira com auxílio de aparelhos.

O tabloide publicou ainda que Jean Todt, presidente da Federação Internacional do Automóvel e ex-chefe do alemão nos tempos de Ferrari, teria assistido pela televisão o Grande Prêmio de Abu Dhabi de Fórmula 1 2018, no dia 25 de novembro.

Daily Mail apurou que os custos com o tratamento que o heptacampeão recebe em casa gira em torno de 50 mil libras por semana, o que representa aproximadamente R$ 245 mil.