Dentro da mala de justificativas plausíveis para determinar o rebaixamento do Vila Nova no cenário local, uma deles é a ausência de Robston últimos oito jogos da equipe na primeira fase, onde o time conquistou uma vitória (quando não valia mais nada) e sofreu sete derrotas consecutivas. Jogar a responsabilidade em cima dos ombros ex-capitão seria bastante leviano por parte de qualquer pessoa. Mas concordo que foi um ingrediente, mas não  a verdadeira causa.

Sem Robston, o time perdeu a alma dentro de campo. Sem sintonia com o torcedor, ficou um time perdido igual ao avião da Malasyan Airlines. A diretoria desligou os equipamentos de monitoramento para se proteger das críticas e interferências que poderiam vir do conselho. Quando percebeu estava sem combustível com a aeronave em queda livre…

Mas voltemos a história do jogador. Quando houve o anúncio do doping de Robston, eu até cheguei a conversar com ele, não quis gravar entrevista, no entanto, relatei aqui o que ele tinha me dito. Hoje, trago um bate papo para tornar público todo o sofrimento que Robston passou e a intenção do jogador de se tornar exemplo em casa e para a comunidade de onde veio. Confira a entrevista na íntegra:

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Parabéns ao Roni por ter liberado as dependências do Vila Nova para que Robston possa manter a forma física e seguir treinando. O clube não pagará nada. Não terá vínculo, porém o vínculo sentimental será importante para que o atleta mantenha o pique até o fim do período de suspensão. Talvez até apareça na Divisão de Acesso integrando alguma comissão técnica. Mas seu sonho é voltar ao Vila e ficar marcado com vitórias e títulos…

Boa sorte nesta nova etapa! Muitos podem acreditar que este é o fim da linha para o jogador. Eu acredito que ainda tem alguns capítulos a escrever…