AGÊNCIA BRASIL – A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou, a partir da técnica de sequenciamento genético, dois casos da linhagem BA.2 da variante Ômicron, um no estado do Rio de Janeiro e outro no de Santa Catarina, conforme divulgado pelas secretarias estaduais de Saúde. A informação foi divulgada neste sábado (5).

O diagnóstico inicial foi feito pelos laboratórios dos estados por meio do exame RT-qPCR. As amostras foram encaminhadas para o Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC/Fiocruz para a realização do sequenciamento genômico, o que confirmou a presença da subvariante BA.2.

Os resultados finais foram informados às secretarias de Saúde dos dois estados e ao Ministério da Saúde, de acordo com os protocolos de referência. Segundo a Fiocruz, a nova linhagem é mais contagiosa, mas ainda é desconhecido se ela é mais perigosa.

Mais infecciosa do que a ‘original’

A subvariante BA.2 da variante do coronavírus ômicron, que rapidamente assumiu o controle na Dinamarca, é 33% mais transmissível do que a mais comum BA.1 (ômicron), de acordo com um estudo dinamarquês. Ela também é mais capaz de infectar pessoas vacinadas, apontou a pesquisa que analisou infecções em mais de 8.500 lares entre dezembro e janeiro.

Casos de BA.2 também foram registrados nos Estados Unidos, Reino Unido, Suécia e Noruega, mas em uma extensão muito menor do que na Dinamarca, onde representa cerca de 82% dos casos.

O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Copenhague, da Estatísticas da Dinamarca e da Universidade Técnica da Dinamarca.

*Com informações da Agência Nacional

Rodrigo Melo é estagiário do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com o Iphac e a PUC Goiás, sob supervisão do jornalista Thaís Dutra.

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