O programa Fraternidade em Ação desta semana repercute os assuntos que remetem à reflexão sobre o mundo, a vida e a paz de espírito.

O dominical vai ao ar às 9h DA MANHÃ, após o Raiz Brasileira com Justino Guedes, e tem a apresentação de Sebastião Ribeiro, Monica Fernanda, Jonathas Procópio e William Batista.

Edição e montagem: Roberval Silva ( voluntários).

Um oferecimento do Centro Espírita Caridade O Caminho.

Neste domingo, às 9h.

Confira o tema do programa desta semana.

VÍCIOS MORAIS

Entende-se como vícios morais o exagero e o descontrole de alguns indivíduos na sua maneira constante de pensar, agir e se comportar, colocando-se um contra o outro, ou contra os outros na disputa dos valores materiais morais.

Como exemplo podemos citar a vaidade, o ódio, a inveja, o orgulho, o ciúme, a ganância, o preconceito, a vingança, e principalmente o egoísmo, que é o mais perigoso de todos, e de onde derivam os demais.

Vício

A palavra vício (do latim vitium, é “falha ou defeito”) apresenta vários significados no dicionário, † mas, no que diz respeito aos vícios humanos, podemos considerar como sendo: imperfeição grave; disposição natural para praticar o mal e cometer ações contrárias à moral;tendência ou conduta superficial, prejudicial ou censurável, capaz de realizar algo indecoroso, nocivo e/ou censurável.

O vício passa a ser encarado como problema quando associado a qualquer tipo de dependência, orgânica, psicossocial ou mista.

A Filosofia conceitua vício como tudo que faz oposição às virtudes. Segundo o conceito aristotélico e dos estóicos n “[…] de virtude, como hábito racional de conduta, o vício é um hábito (ou uma disposição) irracional. […].”

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia.
Tradução de Alfredo Bosi e Ivone Castilho Benedetti.

  1. ed. São Paulo: Martins Fontes, p. 1000.

Vícios

A Doutrina Espírita analisa a questão do vício de forma mais abrangente, considerando as aquisições do Espírito imortal, que existe, pré-existe e sobrevive à morte do corpo físico.Considera que as más tendências, citadas nos compêndios médicos e filosóficos, resultam de experiências infelizes vivenciadas pelo ser humano, na existência atual e nas passadas, e sempre decorrentes do seu nível de evolução, moral e intelectual.

Como Espírito evolui em cada experiência reencarnatória e no plano espiritual, as más tendências são substituídas pelas boas, de forma que o homem vicioso de hoje, será o virtuoso de amanhã.

Os Espíritos orientadores da Codificação Espírita analisam que uma sociedade só pode ser considerada, efetivamente, civilizada quando o seu desenvolvimento moral supera, ou no mínimo iguala, o progresso da inteligência, pois, como afirma Kardec, “[…] À medida que a civilização se aperfeiçoa, faz cessar alguns dos males que gerou, e esses males desaparecerão com o progresso moral. […].

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos.
Tradução de Evandro Noleto Bezerra.
2 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008, questão 793-comentário, p. 482.

Uso e abuso

Espíritos: Emmanuel e André Luiz
Médium: Chico Xavier
Livro: Estude e viva

  1. ed. FEB, 2006
    P. 51-52

O uso é o bom senso da vida e o metro da caridade.
Vida sem abuso, consciência tranquila.
Uso é moderação em tudo.
Abuso é desequilíbrio.

O uso exprime alegria.
Do abuso nasce a dor.

Existem abusos de tempo, conhecimento e emoção.
Por isso, muitas vezes, o uso chama-se “abstenção.”

O uso cria a reminiscência confortadora.
O abuso forja a lembrança infeliz.

Saber fazer significa saber usar.
Todos os objetos ou aparelhos, atitudes ou circunstâncias exigem uso adequado, sem o que surge o erro.

Doença – abuso da saúde.
Vício – abuso do hábito.

Supérfluo – abuso do necessário.
Egoísmo – abuso do direito.

Todos os aspectos menos bons da existência constituem abusos.
O uso é a lei que constrói.
O abuso é a exorbitância que desgasta.
Eis por que progredir é usar bem os empréstimos de Deus.