Para completar a polêmica em volta do novo horário entre 12h e 19h do Tribunal de Justiça, os servidores do Poder Judiciário de Goiás acabaram por entraram em greve geral nesta terça feira (20) por tempo indeterminado.

A principal cobrança da categoria é o reajuste salarial. O Diretor de Comunicação do Sindjustiça, Norval Barbosa, declara à repórter Nathália Lima que os trabalhadores acumulam perdas salariais de 82%. Além, disso, de acordo com ele, o Tribunal de Justiça não tem cumprido o plano de cargos e salários.

Norval Barbosa destaca que em fevereiro deste ano a revisão do plano deveria ter sido feita pelo Tribunal, mas o órgão não o realizou.

Cerca de seis mil servidores de carreira atuam no Judiciário em todo o Estado. O Diretor de Comunicação do Sinjustiça ressalta que no interior, a adesão à greve é de quase 100%. Em Goiânia, a prestação de serviços por enquanto está dentro da normalidade.

“Na capital sempre teve esta dificuldade, por termos um nível muito grande de funcionários de cargos comissionados, além dos terceirizados e estagiários, e eles continuam trabalhando por não fazerem parte da carreira”, explica.

Segundo Norval Barbosa, os serviços essenciais serão mantidos durante toda a paralisação, como o atendimento aos mandados de soltura, de segurança, as liminares e habeas-corpus. Por meio da assessoria de comunicação, o Tribunal de Justiça afirmou que os serviços no órgão estão sendo realizados normalmente.