Fata menos de um ano para as Olimpíadas de Paris. A 33ª edição do maior encontro do esporte mundial acontece de 24 de julho a 11 de agosto em 2024. Ao todo são 32 esportes e 48 modalidades:

aquáticos (natação competitiva, artística, maratona aquática, saltos ornamentais e polo aquático); tiro com arco; atletismo; badminton; basquete e basquete 3×3; boxe; breaking; canoagem de velocidade e slalom; ciclismo (BMX freestyle, BMX Racing, de estrada e de pista); hipismo (adestramento, salto e concurso completo); esgrima; futebol; golfe; ginástica artística, rítmica e de trampolim; handebol; hóquei; judô; pentatlo moderno; remo; rugby e rugby sevens; vela; tiro esportivo; skate; escalada esportiva; surfe; tênis; tênis de mesa; taekwondo; triatlo; vôlei de quadra e de praia; levantamento de peso; e luta greco-romana e estilo livre.

Com o futebol inserido nos jogos, sem nunca contar com sua qualidade máxima por causa da limitação da idade, existe o questionamento: qual o peso da modalidade nas Olimpíadas? No Podcast Debates Esportivos, que contou com a participação do repórter e comentarista Arthur Barcelos, falamos um pouco sobre a questão e a primeira convocação de Ramon Menezes no comando da seleção pré-olímpica.

Futebol x Olimpíadas

No Podcast Debates Esportivos, que contou com a participação do repórter e comentarista Arthur Barcelos, falamos um pouco sobre o futebol olímpico, em especial da seleção brasileira.

Além das olimpíadas, todas as modalidades possuem suas competições específicas. O futebol é um exemplo, no entanto com a representatividade da Copa do Mundo, que acontece a cada quatro anos e, pra muitos, é o maior evento esportivo mundial, a modalidade não tem o mesmo “peso” das outras nos jogos olímpicos, exceto para Brasil, que sofreu por anos sem conquistar uma medalha de ouro, mas que faturou o título nas duas últimas edições: Rio de Janeiro e Tóquio.

“O futebol tem uma relação difícil com as olimpíadas. Só a partir dos anos 90 é que começamos a ver seleções com grandes atletas se preparando para os jogos. no Brasil existiu essa pressão por muitos anos. A pressão certamente é menos do que foi antes da medalha, mas certamente vai continuar”, disse Arthur Barcelos, que teve a companhia do também comentarista Charlie Pereira, na análise.

“É uma anomalia o futebol nas olimpíadas. O jogadores ficam distantes da própria sede dos jogos, as vezes as partidas acontecem em outras cidades e nunca é a seleção principal de cada país. Ao passo que os principais atletas de todas as categorias estão presentes”, completou Charlie.

Convocados

Na semana passada, o técnico da seleção pré-olímpica. Ramon Menezes, fez a primeira convocação para o ciclo de preparação de olho nos jogos em território francês. Em setembro, o Brasil faz dois amistosos contra o Marrocos e na lista de convocados, Vitor Roque, do Athletico, vendido ao Barcelona, e Marcos Leonardo, artilheiro do Santos, que muitos defendem que deveriam estar na seleção principal. Outro mais “experiente” é o atacante Paulinho, ex-Bayer Leverkusen, titular absoluto do Atlético Mineiro, que conquistou a medalha de ouro em Tóquio.

“Depende muito da motivação de um jogador “veterano” em conquistar esse título, que não é fácil de conseguir, pois a olimpíada acontece a cada quatro anos, então algumas comissões técnicas optam por um jogador mais experiente, como foi com o Vinícius Júnior, para tentar a medalha”, ressaltou Arthur Barcelos, que ainda lembrou que Neymar em 2016 e Daniel Alves em 2021, não participaram do ciclo, mas foram estiveram na lista final.

Lucas Halter

O critério para convocação é o seguinte: jogadores que completarem 23 anos em 2024 podem ser convocados; acima da idade, existe um limite de três jogadores por delegação. Com base nisso, é que o zagueiro Lucas Halter, do Goiás, se apega para estar nos jogos olímpicos, já que no ano que vem estará com 24 anos.

“Confesso que fiquei surpreso com a convocação do Halter, pois o Brasil tem conseguido formar muitos zagueiros bons tecnicamente. O Lucas Halter é um deles. ele ainda tem de evoluir a questão comportamental em campo, as vezes fica nervoso e perde a concentração. Mas tem mostrado evolução e conseguiu se consolidar como titular do Goiás”, analisou Arthur.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU): ODS 3 – Saúde e bem-estar; ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes

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