Após reunião com representantes do Governo de Goiás, da Câmara Municipal e do setor produtivo, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, anunciou que a Capital irá seguir o modelo adotado pelo Governo de Goiás, com 14 dias de fechamento do comércio não essencial e 14 dias de abertura.

Os estabelecimentos comerciais deverão seguir alguns protocolos para a reabertura, como horários específicos, além de lotação máxima reduzida. Algumas atividades passaram a ser consideradas essenciais, como o esporte profissional, o que possibilita treinos e jogos sem a necessidade do revezamento.

O comércio deve abrir das 9h às 17h; serviços das 12h às 20h; Bares e restaurantes das 11h às 23h; Shoppings das 10h às 22h e Salões e Barbearia das 12h às 21h. Além disso, as escolas, públicas e privadas volta a ter aulas presenciais, com regra de 1 aluno a cada 2,25 metros quadrados.

Em entrevista coletiva, o prefeito Rogério Cruz, explicou que o fechamento segue até a terça-feira (30) e afirmou que o encontro entre os decretos servirá para que haja um maior entendimento das regras. Antes, o secretário municipal de Governo, Arthur Bernardes, já havia declarado que a prefeitura buscava a união entre os governos.

O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, disse que vários dados foram observados para que Goiânia adotasse o revezamento. Dentre eles, Durval destacou que há uma tendência de estabilização quanto à transmissão do vírus, mas que os cuidados precisam continuar pois o patamar ainda é elevado. “O mais importante é entender que a pandemia não acabou, o vírus está aí, a infecção é verdadeira, a cepa P1, aquela mais agressiva, contagiosa está circulando em Goiânia”.

Presente na reunião, o secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, explicou que não há um novo decreto, por parte do Estado. “É exatamente o mesmo decreto, cumprindo a sua segunda etapa, que é de funcionamento de algumas atividades”.