Foto: Reprodução/Sagres On

O secretário Municipal de Planejamento Urbano e Habitação, Henrique Alves, disse à reportagem da Sagres que a decisão de retirar os patinetes elétricos e bicicletas de Goiânia foi uma “surpresa”. O serviço, existe há dez meses e estava se tornando comum na capital. Nesta semana, a empresa Grow, responsável pela manutenção dos equipamentos, anunciou a retirada e a suspensão das operações. 

A Grow, é uma empresa criada com a fusão entre a Yellow e Grin. De acordo com o secretário Henrique Alves, “a atividade é eminentemente privada e explorada pela empresa Yellow” e que em virtude de movimentos da própria empresa foi definido que eles ficariam apenas em três cidades no Brasil: São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. “Parando suas atividades em mais de outras dez capitais incluindo Goiânia, infelizmente”, lamentou.

Após um mês de circulação um projeto foi apresentado para propor a regulamentação do serviço, estabelecendo locais para a utilização, licenciamento, emplacamento dos veículos e equipamentos de segurança. Henrique Alves detalhou sobre a regulamentação do serviço. “Como qualquer outra empresa privada eles precisam recolher os tributos municipais, o ISS (Imposto Sobre Serviço), declarar isso junto a prefeitura e ter um cadastro de atividade econômica. Mas eles faziam convênio com outras empresas, até para deixarem as bicicletas e os patinetes nesses locais”.

Segundo o secretário, esse processo é diferente ao da Unimed, que atua com bicicletas em parques e praças. Ele explica que nesse caso há uma concessão pública e ressalta que há interesse em ampliar esse serviço. “Nós prorrogamos o contrato para mais seis meses. Então, nós continuaremos tendo as bicicletas nos parques e praças, onde elas estão instaladas. Além disso, a prefeitura de Goiânia estuda a ampliação desse contrato, mas é uma discussão que ainda está em curso”, revela.

*Com reportagem de Rafael Bessa