Você já deve ter visto cartazes lambe lambe pelas ruas de Goiânia, só que usados para a publicidade. Recentemente, artistas inovaram a prática e passaram a usar a técnica para expressar o cotidiano.

O projeto LambesGóia foi criado em 2019 e mais de 70 artistas participaram da 1ª edição, vindos de oito estados brasileiros e nove países. Este ano, a proposta se estendeu, além de diversas artes espalhadas pela capital, uma exposição foi montada na Vila Cultural Cora Coralina.

Veja reportagem na íntegra:

“Nesta segunda edição, a gente quis institucionalizar um pouco essa vertente da arte urbana. Então, convidamos um coletivo de artistas brasileiros chamados Lambes Brasil, que conta com pessoas de Recife, Rio de Janeiro e Curitiba”, explicou Diogo Rustoff, produtor e artista.

O coletivo de artistas goianos apresentou uma proposta curiosa. “A maioria das pessoas que está na rua, e às vezes passa pelo local, vai se identificar com as peças. Sempre batemos na tecla do amor, que é muito importante em todas as dimensões e dimânicas que a gente pode falar”, conta Karlla Planta, artista.

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Há registros de cartazes lambe lambe por volta do ano de 1450, na Europa. Já como arte, as primeiras obras foram vistas no final da década de 1960, durante o surgimento da Cultura Hip Hop, nos Estados Unidos.

“A gente tem temas variados, por isso que é interessante essa democracia dos temas”, contou Marcelo Marostica, produtor.

O Festival LambesGóia encerra na próxima quinta-feira (28). Durante esse período, os bairros do Centro de Goiânia, Universitário, Oeste e Sul vão receber sete novos murais.  

Loli Matias, mãe da Olívia, visitou a exposição neste fim de semana.

Loli Matias, mãe da Olívia, de um ano, já levou a filha para conhecer a exposição. “A introdução cultural, de arte, de música, de uma peça de teatro já desde cedo nas crianças é importante para elas terem uma visão de que não somente a gente está vivendo dentro de uma caixa, mas que existem outras possibilidades e através da arte existe a expressão”, destacou.

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