A cidade se aproxima dos 80 anos e o fato é que há muito a comemorar. Desde o início dos anos 1980, Goiânia tem sido bem administrada. Começou com Nion Albernaz, nomeado por Iris Rezende quando a ditadura impedia eleições diretas para prefeito de capital. Depois, houve o único desastre das últimas três décadas, Daniel Antônio, atrapalhado por intervenções. De 1989 até agora, a sorte sorri para Goiânia. Cada qual a seu modo, os gestores se revelaram eficientes, modernos e realizadores.

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Foram três governos de Nion, dois de Iris, mais os de Daniel, Pedro Wilson, Darci Accorsi e Paulo Garcia. Quatro mandatos do PMDB, três do PT e dois do PSDB. Portanto, Goiânia evolui com qualquer partido e qualquer nome. O atual prefeito, Paulo Garcia, vive momento de desgaste, porque em Goiás as eleições não acabam no dia da votação. Paulo foi reeleito no primeiro turno em 2012, mas alguns insistem em fazer o segundo turno este ano e o terceiro em 2014.

Os problemas são pontuais. No caso dos professores, que estão em greve, a questão é um benefício que o sindicato deseja estender a servidores administrativos. Os sindicalistas nem falam em qualidade do ensino, resultados de exames nacionais, qualificação do pessoal, piso de salário. Resolveram levar a briga ao extremo, se referindo ao prefeito com termos mais que ofensivos, injustos. A Polícia Civil também está em greve porque escrivães e agentes querem ganhar 10 mil reais por mês, o que é justo, mas o Estado não pode pagar. Um dos sindicatos ocupou a Câmara de Vereadores reivindicando 400 reais mensalmente para locomoção de funcionários administrativos da Educação. É justo, mas a prefeitura não pode pagar.

Arbitrariedade de sindicalistas não vai manchar a imagem do prefeito, nem do governador e ainda menos de Goiânia. A Capital faz 80 anos melhor que nunca e melhorando sempre. Todos os prefeitos deixaram obras e a nova idade será recebida por diversas e relevantes construções. Os governos do Estado e federal e a Prefeitura de Goiânia estão trabalhando, literalmente, dia e noite. Não se pode achar que Goiânia parou só porque manifestantes invadiram a sede do Legislativo. O Executivo continua em ação, 24 horas por dia, para Goiânia continuar tendo muito a comemorar.