O Goiás vive momento conturbado tanto dentro de campo, quanto fora. A equipe esmeraldina faz a pior campanha entre os times goianos até agora no Campeonato Brasileiro da Série B. São apenas 14 pontos conquistados, ocupando a 16ª colocação na tabela. Fora dos gramados o momento também é delicado. Na manhã desta terça-feira, 5, a diretoria do Verdão demitiu Felipe Ximenes, após muita contestação por parte da torcida e da imprensa.
Sérgio Rassi, presidente executivo do time esmeraldino, pontuou que o planejamento feito no início da temporada não saiu como o planejado e que não sabe ao certo porque as coisas não estão dando certo para a equipe alviverde.
MAIS DO VERDÃO
Afastado do Goiás, Edminho Pinheiro afirma que “seria o único a vontar contra” demissão de Ximenes
Oficial! Felipe Ximenes não é mais gestor de futebol do Goiás
“Fica muito complicado tentar levantar o que está dando errado no Goiás. Você monta um clube no início do campeonato com um projeto. Nós trouxemos, a meu ver, o melhor treinador que poderia vir para o clube (Enderson), que se destacou no cenário nacional e que passou pelo Goiás, tinha a simpatia de todos, fez um bom trabalho e a gente esperava que ele repetisse esse trabalho”, declarou o mandatário.
Rassi falou também sobre as contratações do Goiás na temporada, ele ponderou que os jogadores vieram aprovados para jogar a Série B, o Campeonato Goiano e a Copa do Brasil, mas reconheceu que o planejamento não deu certo.
“Todos esses jogadores que para aqui vieram, vieram avalizados por todos para jogar uma Série B, para jogar Campeonato Goiano e fazer uma boa campanha na Copa do Brasil. Contudo, isso não deu certo”, ressaltou.
Sobre novas contratações, o presidente anunciou a contratação do centroavante Marcão, que foi destaque na equipe do Atlético, do Figueirense e que, por último, estava no Al Shaab, time dos Emirados Árabes. Entretanto, Rassi não revelou quando o atacante chega a Goiânia e nem a expectativa da estreia.
Ele lamentou, também, a falta de centroavantes no elenco e pontuou que a diretoria não poderia ter demorado tanto para ir atrás de jogadores para a posição. “Nós fizemos uns cinco ou seis jogos sem centroavantes, nós não poderíamos ter cochilado assim”.
Outro assunto abordado pelo dirigente máximo do Goiás foi a novela com o atacante Walter. Ele explicou detalhadamente o motivo da negociação com o atleta não ter dado certo e revelou que a vontade, tanto do clube, quanto do atleta era muito grande.
“Conversei com a instância superior do Atlético Paranaense e falei da nossa vontade de ter o Walter, da nossa carência de centroavantes e da vontade do atleta de voltar ao Goiás, mas que não faríamos nada sem consultá-lo. Eles disseram que não cederiam, porque não teriam outro atleta para colocar no lugar do Walter. Eu propus, inclusive, para pagarmos metade do empréstimo dele com o Porto, nem assim eu tive êxito. Sejamos justos com o Walter, ele está com muita vontade de vir para o Goiás. Estava tudo certo com o atleta, com empresário e com o Porto. Faltava o aval do Atlético Paranaense e infelizmente não conseguimos”, explicou Rassi.
