Goiás e Atlético Mineiro devem ir para os tribunais para resolver quem tem razão na negociação do volante Léo Sena que foi adquirido pelo Spezia, equipe italiana que disputa a principal divisão no país.

A diretoria esmeraldina ameaça buscar a FIFA para provar que tem razão, uma vez que deveria por contrato, ser consultado e aceitar a negociação antes da sua concretização. O contrato é claro neste assunto.

  • As partes ajustam que deverá o Atlético Mineiro cientificar inequivocamente o Goiás de qualquer proposta oficial para a cessão temporária ou definitiva do atleta Léo Sena, apresentando detalhes da proposta, tais como valores, prazos etc. Inclusive informando ao eventual clube interessado o percentual dos Direitos Econômicos pertencentes ao Goiás em conformidade com as normas da FIFA e CBF.
  • O Goiás terá direito de acesso a todos os documentos relativos à transferência, inclusive durante as negociações preliminares (propostas, correspondências etc.) e ainda terá direito a participar de todas as reuniões e contatos com o clube interessado em contratar o atleta.

Por outro lado, os dirigentes do clube mineiro dizem que vão pagar ao clube goiano o valor correspondente ao percentual de 20% da quantia líquida a ser recebida dos italianos.

O Goiás não quer receber, já que pretende ficar com 20% dos direitos econômicos de Léo Sena, projetando que do Spezia, o jogador poderá ir para um clube maior e consequentemente render mais dinheiro no futuro.

Se as partes não se acertarem… vem aí uma novela com vários capítulos.

Confira a nota do Atlético-MG

Sobre o questionamento do presidente do Goiás Esporte Clube, em referência a suposto inadimplemento contratual correlato à transferência do atleta Léo Sena, ao Spezia Calcio, o departamento jurídico do Atlético esclarece que:

O Atlético tem a obrigação de pagar ao Goiás apenas o valor correspondente ao percentual de 20% da quantia total líquida a ser recebida junto à agremiação italiana.

Em notificação endereçada ao Goiás, o Clube Atlético Mineiro pontuou expressamente que existem limitações legais e regulamentares às demais pretensões aviadas pelo dirigente do clube goiano, a teor dos regulamentos da FIFA.

Sobre os documentos da FIFA que trazem o referido entendimento, seguem os links: