O novo mapa de calor, divulgado nesta sexta-feira (26/3) pela Secretaria de Saúde de Goiás, mostra que Goiás manteve 17 das 18 regiões de Saúde de Goiás em situação de calamidade por causa da Covid. É o mesmo cenário de semana passada, apesar de hoje pela manhã, o secretário de saúde, Ismael Alexandrino ter afirmado que o número de regiões nessa situação havia baixado para 16.

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O mapa, como consta no site, foi confirmado pela secretaria horas após a fala de Ismael. Portanto, 17 regiões continuam em situação de calamidade. Apenas uma permanece em situação crítica há quatro semanas: a região Nordeste II, que abrange as seguintes cidades: Alvorada do Norte, Buritinópolis, Damianópolis, Guarani de Goiás, Iaciara, Mambaí, Nova Roma, Posse, São Domingos, Simolândia e Sítio D’Abadia. No primeiro mapa divulgado essa região estava em calamidade.

Goiânia está na região Central, que permanece em situação de calamidade. De acordo com o mapa da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), nesta tarde de sexta, a taxa de ocupação das UTIs em hospitais públicos e privados estava em 95%. Na enfermaria o índice de ocupação é de 83%.

Entenda o mapa

ALERTA (amarelo)

Quando classificada em situação de alerta, é permitido à região o funcionamento de todas as atividades, exceto eventos com mais de 150 pessoas.

  • CRÍTICA (laranja)

No caso de situação crítica, deve-se reduzir a capacidade de atendimento em atividades de alto risco de contaminação, como bares e instituições religiosas – ambos passam a ter permissão para ocupar 30% da capacidade. Já as atividades de baixo risco, como salões de beleza, barbearias, shoppings e centros comerciais, ficam com o limite de 50% de utilização. Eventos, transporte coletivo e outros setores terão restrições específicas.

  • CALAMIDADE (vermelho)

Já para os casos de calamidade, o entendimento das autoridades em saúde é de que haja a interrupção de todas as atividades, exceto supermercados e congêneres, farmácias, postos de combustível e serviços de urgência e emergência em saúde. A nota técnica define ainda que, caso seja observado piora nos indicadores, cada região manterá as medidas restritivas respectivas a cada situação por pelo menos 14 dias. As ações de controle de contágio serão avaliadas pela Secretaria de Saúde semanalmente.