Normalmente, a cada sexta-feira a diretoria do Goiás visita as obras no estádio Hailé Pinheiro. Um “ritual” para os principais dirigentes esmeraldinos ficarem por dentro dos trabalhos realizados na Serrinha. À TV Goiás, o presidente executivo Marcelo Almeida se dirigiu aos torcedores e também revelou um projeto que está sendo desenvolvido pelo setor de marketing do clube.

Antes, o dirigente ressaltou que “é uma obra muito cara. Podem ter a certeza de que estou fazendo o maior esforço possível para que consigamos terminar em tempo hábil. O meu projeto é que consiga terminar até o final do ano. Acho, não quero prometer, que essa obra possa ser finalizada talvez antes, faltando alguns pequenos detalhes, até por volta de setembro”.

Enquanto o gasto dos trabalhos na Serrinha é elevado, o custo do Goiás também é muito grande, segundo Marcelo Almeida. Com a venda do volante Léo Sena, “entrou uma grana para os cofres do clube que, de fato, ajudou muito, mas temos que entender também que estamos sem qualquer tipo de receita, que praticamente zeraram desde março, então começamos a consumir aquela ‘gordurinha’ que tínhamos”.

Uma situação que deixa a diretoria esmeraldina preocupada, “porque a nossa despesa não é só na obra. Temos toda a manutenção da Serrinha, do centro de treinamento, do Coimbra-Bueno e agora os treinamentos estão voltando. Isso tudo é um gasto muito grande”. Inclusive, o clube até mesmo avalia se deve ou não usar o “empréstimo” oferecido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aos clubes do Campeonato Brasileiro.

Para Marcelo Almeida, “o torcedor é a essência de tudo isso aqui”, apontando para as obras na nova arquibancada leste que está sendo levantada na Serrinha. O presidente do Goiás contou que existe “uma ideia onde o nosso torcedor pode adquirir uma cadeira, mas na forma de doação. Essa arquibancada toda pode ficar sem cadeira, mas é extremamente desconfortável ficar sentado no concreto duro”.

“Temos a possibilidade, e o projeto foi feito para isso, para colocarmos as cadeiras, que têm um custo. Podemos colocar essa ideia em prática. Não é fácil, sei que talvez não seja um momento propício e está todo mundo muito apertado, mas é uma ideia diferente, onde o torcedor pode estar colocando a marca dele para a eternidade, ele estará eternizando o nome dele na plaquinha de uma cadeira”, destacou.