O estado de Goiás sediará o Programa Global de Educação e Tecnologia, uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás (SECTI), o Conselho Britânico e a Fórmula 1. O programa, chamado Learning Sectors, tem como objetivo ensinar programação e incentivar a criação de soluções tecnológicas para problemas do dia a dia.
“Essa é uma parceria muito bacana entre nós, da SECTI, e o Conselho Britânico, que já trabalhamos juntos desde o ano passado. Agora, adicionamos o Learning Sectors, um programa que premia estudantes e professores que criam soluções inovadoras usando programação”, explicou Robert Bonifácio, subsecretário de Formação de Talentos e Transformação Digital da SECTI, em entrevista ao programa Tom Maior, do Sistema Sagres.
Sendo assim, a iniciativa visa estudantes do ensino médio de escolas públicas. Para participar, um professor deve inscrever uma equipe de até três alunos no site. Além disso, as inscrições são gratuitas e, inicialmente, vão até 21 de fevereiro, com possibilidade de prorrogação para março.
Desafio e premiação
O programa desafia os participantes a identificarem um problema local ou regional e desenvolverem uma solução viável. “Primeiro, há uma fase de formação para que o grupo consiga definir bem o problema. Depois, eles devem criar um protótipo, que pode ser uma solução tecnológica ou não”, explicou Bonifácio.
Em seguida, as equipes apresentarão seus projetos a uma comissão avaliadora, e as melhores soluções participarão de um evento presencial no Hub Goiás, em Goiânia, no dia 10 de maio. O grande prêmio para o time vencedor será uma viagem para o Grande Prêmio de Fórmula 1 em Interlagos, São Paulo, em 2025.
“A Fórmula 1 quer ajudar a formar novos talentos. Lá, os vencedores poderão ver de perto como a tecnologia é aplicada nos carros e se inspirar para seguir carreiras na área”, destacou o subsecretário.
Learning Sectors
O programa Learning Sectors acontece em apenas quatro países: Brasil, Reino Unido, África do Sul e outro país a ser confirmado. Goiás é o único estado brasileiro a sediar a iniciativa devido ao seu desempenho em programas educacionais anteriores.
De acordo com Bonifácio, o desafio promete impulsionar o interesse dos jovens goianos pela tecnologia e programação, áreas cada vez mais promissoras no mercado de trabalho. “Recentemente, a UFG divulgou que a nota de corte para Inteligência Artificial superou Medicina, o que mostra a demanda crescente por profissionais dessa área”, acrescentou.
Os organizadores estudam novas premiações para reconhecer mais equipes além da grande vencedora. “Teremos muitas soluções brilhantes. Queremos premiar mais participantes e incentivar ainda mais a inovação”, concluiu.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 04 – Educação de Qualidade; ODS 04 – Indústria, Inovação e Infraestrutura
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