Crimes violentos caem nos seis primeiros meses do ano (Foto: Gazeta Bahia) 

A taxa da maioria dos crimes violentos em Goiás em 2019 foi menor que a registrada nos primeiros seis meses do ano passado. Os dados estão registrados no Sinesp, um Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, prisionais, de rastreabilidade de armas e munições, de matériais genéticos, de digitais e de drogas, vínculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

De acordo com os registros do sistema, os números caíram em sete tipos de crimes (furto de veículo, homicídio doloso, roubo a instituição financeira, roubo de carga, roubo de veículo, latrocinio e tentativa de homicídio), em um deles a incidência permaneceu a mesma (lesão corporal seguida de morte) e apenas um apresentou mais vítimas que o mesmo período de 2018 (estupro).

Confira os números na tabela abaixo

Os dados se referem ao período de janeiro a junho de 2018 e 2019. 

CRIMES

2019

2018

ESTUPRO

400

341

FURTO DE VEÍCULO

4060

5002

HOMICÍDIO DOLOSO

852

1041

LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE

27

27

ROUBO A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA

8

19

ROUBO DE CARGA

76

227

ROUBO DE VEÍCULO

2517

4955

ROUBO SEGUIDO DE MORTE (LATROCINIO)

37

48

TENTATIVA DE HOMICÍDIO

684

988

Fonte: Sinesp  

Reflexo Nacional 

O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou hoje (14) os resultados da Incidência Criminal Brasil em Brasília. De acordo o órgão, o número de homicídios no país caiu 22% entre janeiro e junho deste ano. Em seu twitter, o Presidente Jair Bolsonaro disse que esse dado representa 5.423 assassinatos a menos que em 2018.

Ainda segundo o ministério, os casos de estupro caíram 12%, e as tentativas de homicídio foram reduzidas em 9,4%. Os roubos seguidos de morte tiveram queda no total de l23,8%. Os crimes de lesão corporal seguida de morte caíram 3,2%, os roubos contra instituições financeiras diminuíram em 40,9%, o roubo de carga caiu 25,7%, os roubos de veículos em 27% e o furto de veículo teve queda de 9,9%. 

Rauane Rocha é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com o IPHAC e a Universidade Federal de Goiás, sob supervisão do jornalista Johann Germano