Local onde cratera se abriu na GO-060 (Foto: Octacilio Queiroz/Governo de Goiás)

A Agência Goiana de Obras e Infraestrutura (Goinfra) liberou na tarde desta segunda-feira (18) o desvio de apenas 500 metros na GO-060 antes de Israelândia, no trecho interditado há dez dias depois que as chuvas destruíram um bueiro e parte da pista

Segundo o presidente da Goinfra, Ênio Caiado, informou em entrevista à Sagres 730 nesta terça-feira (19) carros e ônibus poderão passar por esta estrada improvisada. Somente caminhões terão de usar o antigo desvio, que tem mais de 10 quilômetros de estrada de chão.

O presidente da agência informou que a ponte metálica deve sair da unidade do Exército de Ipameri em dois dias. Se tudo ocorrer bem todos os carretas e máquinas chegarão até sábado em Israelândia, quando a ponte começará a ser instalada. O Exército prevê uma semana de montagem.

Ênio Caiado informou que as empresas licitadas pela Goinfra já receberam ordem de trabalho para começar a manutenção nas rodovias, parada desde o ano passado.  Segundo ele, essas empresas responderão pela recuperação de pelo menos 80% dos 21 quilômetros de estradas pavimentadas. O governo terá de fazer licitação para contratar empresas para recuperar os 20% restantes.

O presidente da Goinfra confirmou que permanecem vagas as diretorias de Manutenção Rodoviária, de Obras Civis, e de Obras Rodoviárias. Ele diz que continua fazendo a seleção dos currículos e que espera fazer as nomeações até a próxima semana. Para ele, a demora para a escolha não prejudica o serviço de recuperação da malha viária porque os gerentes dessas diretorias desempenham bem suas funções.

Ênio Caiado tinha solicitado em oficio ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) a formação de uma força-tarefa para auditoria e fiscalização de todos os contratos assinados na gestão passada. O TCE não respondeu formalmente, mas o conselheiro Sebastião Tejota, pai do vice-governador Lincoln Tejota (PSD), criticou o pedido em sessão plenária na semana passada. Questionando sobre o episódio, Ênio disse que solicitou não apenas ao TCE mas a outros órgãos. Segundo ele, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) formou a força-tarefa com cinco procuradores para investigar todos os contratos.