Márcio afirmou que estava sendo mal treinado e disse que o técnico quis implantar uma “ditadura” no elenco

 

O goleiro Márcio, depois do acesso do Atlético-GO à Série A do Campeonato Brasileiro, desabafou e creditou a conquista do time à chegada do técnico Artur Neto. O atleta revelou que tinha um difícil relacionamento com o ex-treinador do rubro-negro, Mauro Fernandes. “Ele tem o valor dele, mas o Artur foi decisivo para o nosso acesso. Se ele não tivesse chegado, a gente não subiria”, disse.

 

O goleiro reclamou do trabalho que era feito pelo treinador de goleiro da comissão técnica de Mauro Fernandes (irmão do treinador) e disse que evoluiu na reta final do Série B. “Me sinto no direito de dividir estes desprazeres que eu tive, durante a competição, com o trabalho que foi mal realizado comigo. Tenho a minha parcela de culpa, mas o Mauro e o treinador de goleiro dele também”.

 

Ditadura

Márcio reconheceu que o técnico fez um grande trabalho na Série C e implantou uma disciplina, mas criticou a postura dele em 2009. “Ele quis colocar uma ditadura. A gente não tinha uma relação boa. Ninguém aqui fez complô para tirar o Mauro. Ele se atrapalhou nas próprias pernas, quis mandar demais onde não devia e esqueceu que treinador tem que agir dentro de campo”, atacou.

 

De acordo com o goleiro, a saída do treinador foi determinante para o acesso rubro-negro porque a mudança motivou os jogadores. “O Mauro conseguiu deixar o grupo inseguro e sem confiança e o jogador precisa ter confiança. Se ele não saísse, o Atlético-GO não subiria”, finalizou.