Ao receber hoje integrantes do Fórum Empresarial para a confraternização de fim de ano, o governador Marconi Perillo antecipou que o montante do Fundo Constitucional do Centro (FCO) que será destinado para Goiás em 2017 deverá ser o maior desde que o Fundo foi criado: R$ 2,8 bilhões. Perillo ainda anunciou redução nos juros que passam de 9,5% para 8,5% ao ano.

O encontro reuniu os presidentes das federações e sindicatos patronais: Fieg, Fecomércio, Facieg, Faeg, FCDL, Adial, entre outros. O governador fez uma saudação especial ao presidente da Adial Brasil, José Alves, pela cruzada que ele fez por todo o País, em defesa de juros mais baixos. Segundo Marconi, com os juros altos os empregos desaparecem e a crise se instala.

Aos empresários, o governador condenou a dependência que o Brasil tem hoje do capital externo. Para ele, só há uma saída do Brasil romper com essa situação: “Fazer as reformas”. Defendeu também a PEC do teto de gastos e a reforma da Previdência, que na visão de Marconi deveria ser mais “ampla e profunda”.

Sobre a privatização da Celg, disse que ela trará um “benefício enorme” para Goiás, na medida em que o Estado terá um aporte financeiro total de R$ 9 bilhões – R$ 2,2 bilhões pela venda, R$ 4 bilhões de assunção da dívida pela empresa adquirente e R$ 3 bilhões de investimentos ao longo de três anos. Ressaltou ainda que a Celg foi adquirida por uma “gigante” do setor elétrico mundial, a empresa italiana Enel, que incorporou a Endesa, empresa que comprou a Usina de Cachoeira Dourada em 1997.

A meta do governo estadual em 2017, explicou, será dar continuidade aos investimentos em infraestrutura e desenvolvimento, com foco no crescimento da indústria, do comércio e do agronegócio, “que tem salvado a lavoura do País”. Os recursos privatização da Celg, ressaltou, serão aplicados de forma planejada, a exemplo do que ocorre com o dinheiro da repatriação.

Informações da Assessoria de Gabinete