Foto: Sagren On/Rubens Salomão

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Na manhã desta terça-feira (15), o presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Benjamin Kennedy, concedeu entrevista no programa Manhã Sagres, para debater sobre as tarifas de transporte coletivo. A percepção da população de Goiânia, aos 86 anos, é que tem um péssimo transporte coletivo. Isso só vai mudar com uma guinada nas políticas públicas para transporte pública. A entrevista faz parte da programação “Goiânia em Tom Maior”, promovida pelo Sistema Sagres, para celebrar o aniversário da capital.

Benjamin Kennedy diz que o projeto de desoneração da tarifa é uma política pública que promoveria uma guinada no transporte. Foi aprovado pelo governador em reunião com Iris, começou a caminhar com esse apoio, mas hoje parou. Diz que o que ouviram falar que deputados estaduais pressionaram o governador contra o projeto, que prevê aumento entre 70 e 90 reais do licenciamento anual de veículos.

Sem a desoneração, a tarifa dos transportes públicos deve ficar em R$ 4,55. Benjamin afirma que se fosse para investir no meio, a tarifa tinha que subir ainda mais. “Se fosse para aumentar a tarifa para investir no sistema, o valor iria para 4,75 reais”, disse o presidente.

A CDTC é obrigada a aprovar o reajuste das tarifas de ônibus. Benjamin, conta que há dois processos na justiça das concessionárias de ônibus contra CMTC. Um no valor de 100 milhões porque não houve reajuste da tarifa em 2013, ano das grandes manifestações públicas no Brasil. O governo então cancelou o reajuste. Há outra ação no valor de 40 milhões por conta de os reajustes menores que os necessários em 2014 e 2015.

O presidente confirmou os problemas da Metrobus para operar o Eixo Anhanguera. A empresa tem de fazer 770 viagens por dias, mas por problemas na frota, tem deixado de fazer entre 90 e 98 viagens por dia. Isso significa que, diariamente, no mínimo 14,4 mil pessoas (se 90 viagens não forem feitas) deixam de ser transportadas diariamente.

Contudo, o usuário de ônibus subsidia as gratuidades de tarifa (idosos, estudantes, pessoas com deficiência e até a tarifa unificada na região metropolitana de Goiânia). Todas essas gratuidades foram criadas pelo governo do Estado, por meio de projetos de lei enviados e aprovados pela assembleia. E essas gratuidades custam anualmente ao usuário R$ 190 milhões. Benjamin, complementou dizendo que a responsabilidade dos municípios da Região Metropolitana de Goiânia é manter e reformar os terminais de embarques, a CMTC, os pontos de ônibus e investimentos em infraestrutura viária.

O presidente da CMTC Benjamin Kennedy também concedeu entrevista no programa Sinal Aberto

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