Após investigações do Ministério Público, em conjunto com a Polícia Civil, sobre irregularidades dos gastos emergenciais dos hospitais públicos em Goiás, o Governador em exercício, José Eliton, afirmou ao repórter Rubens Salomão que todos os servidores envolvidos foram afastados, e os que são comissionados foram exonerados dos cargos.
“Os envolvidos na Operação Fundo Corrosivo tem vínculos com o Estado, e já determinamos ao Secretário da Saúde que promova imediatamente um afastamento destes servidores, a abertura de um processo disciplinar administrativo, garantindo a cada um a ampla defesa para apurar os fatos e que tome as medidas pertinentes”, avalia.
O Delegado-Geral da Polícia Civil, Edemundo Dias, destaca que a Polícia Civil apoia a investigação do Ministério Público com os trabalhos da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (DERCCAP), e a participação de 60 policiais e 16 delegados.
O Secretário Estadual de Saúde, Antônio Faleiros, destaca que os indícios de irregularidades nos fundos hospitalares foram diagnosticados pela auditoria e encaminhados à investigação do MP.
Antônio Faleiros afirma que a Secretaria de Saúde tomou medidas para evitar que os crimes continuassem a ser cometidos. As irregularidades investigadas pelo Ministério Público ocorreram durante o ano de 2010.
“Criamos uma legislação para que os gestores de fundos sejam primeiro estatutário, e um diretor da unidade. Tem a participação compartilhada entre um dos diretores e um funcionário estatutário. Todas estas medidas foram feitas em fevereiro”, completa.
