O governador de Goiás fez viagem relâmpago a Brasília nesta quinta-feira e efetivou acordo final para a transferência acionária da Companhia Energética de Goiás (CELG) e sua consequente resolução financeira. O “Termo de Entendimento” determina que o Estado é obrigado a injetar até R$ 1,9 bilhão na CELG Distribuições para que, depois disto, seja concluída transferência do controle da empresa à Eletrobrás.

O documento, assinado por Marconi Perillo (PSDB), diretores da CELG e o presidente da Eletrobrás, José da Costa Carvalho, atende às determinação acordadas desde o “Protocolo de Intenções”, que foi assinado em dezembro de 2011 e, depois, o “Acordo de Acionistas”, em abril de 2012.

O governador garante que, com a finalização do novo termo, a resolução da demanda energética do estado será possível. “Nos próximos meses com a entrada de receita, a CELG poderá investir recursos na realização de obras como linha de transmissão, subestações rebaixadoras, enfim, para melhorar de uma vez por toda o sistema,” diz.

O governador tem a expectativa de que a resolução acionária definitiva da CELG seja finalizada até o mês de maio. “Eu disse ao ministro e todos os presentes que eu gostaria que a transferência fosse feita o mais rápido possível, e que todos os prazos fossem encurtados. Da nossa parte, nós vamos encurtar os prazos. Na Eletrobrás, a situação é um pouco mais delicada. A expectativa é que por volta do mês de maio já possamos ter toda essa situação resolvida, e o controle de 51% repassado para a Eletrobrás. Mas eu sintetizaria a reunião de hoje como um divisor de águas na história da CELG,” afirma.