Uma paralisação geral dos servidores federais da educação está anunciada para o dia 15 de abril. O indicativo de greve formalizado após assembleia do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior na sexta (22) para este dia reúne três sindicatos que juntos somam 400 mil servidores federais em todo o país.

Professores e técnicos do sistema federal de ensino, ou seja, universidades federais, institutos federais de educação e colégios federais são um terço dos servidores federais ativos e aposentados. No entanto, os técnicos administrativos já estão em greve desde 11 de março.

Com isso, o movimento começou com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). 

O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), vai aderir à greve a partir da quarta-feira (3). E o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que irá parar no dia 15 de abril.

Reivindicações

Os servidores federais reivindicam que o governo atenda quatro pautas para evitar a paralisação nacional: reposição salarial, reestruturação dos planos de carreiras, concursos e investimentos nas instituições do sistema federal de ensino. 

Elenira Vilela, coordenadora geral nacional do Sinasefe, disse ao portal Brasil de Fato que as perdas salariais já estão acumuladas em 20%, e incluem os períodos dos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro. Além disso, Vilela apontou ao portal que o orçamento do sistema federal de ensino não é alterado desde 2015.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 04 – Educação de qualidade.

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