Qualquer jogador profissional no mundo do futebol, hoje em dia, está susceptível a pressão e a ter de enfrentar as críticas. E como isso funciona para um atleta de apenas 17 anos? Gustavinho, uma das joias da base do Vila, já está tendo de enfrentar momentos difíceis no início de carreira, como, por exemplo, ser vaiado pela sua própria torcida no jogo contra o CRAC. O garoto, com personalidade, pede mais calma ao torcedor e aposta em uma evolução breve.

“Eu queria pedir para os torcedores terem paciência, a gente é novo e até merece ser cobrado também, mas estamos buscando fazer o gol para sermos bem vistos. Infelizmente, os gols ainda não estão saindo, mas tentando, jogando, eles vão sair. Às vezes, a crítica também ajuda a crescer, tem essa crítica boa, mas torcedor é assim, quando não ganha, ele fica no pé. Tento não dar ouvido para a torcida e quero só ajudar o time”

A pressão caiu sobre o jogador logo no maior clássico do Estado, entre Vila e Goiás, onde Gustavinho teve de ser titular no lugar do lesionado Wando, ídolo do clube, e não foi bem, sendo parado inúmeras vezes pelo zagueiro Pedro Henrique. O atacante, que começou o ano atuando pelo sub-20 na Copa São Paulo de Futebol Júnior, acredita que aos poucos está adquirindo uma melhor forma de atuar entre os profissionais.

 “Estou me acostumando já, só jogando que a gente consegue pegar ritmo e experiência, é ali dentro de campo. Eu acho que já mudou bastante, venho conversando com meus companheiros e o jeito de jogar mudou, estou fazendo tudo que eles estão pedindo. Espero estar ali sempre ajudando, acho que estou fazendo a minha parte”