O Vila Nova Futebol Clube conquistou sua quarta vitória no Campeonato Goiano ao derrotar o Goiás por 2 a 1 no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga na tarde deste domingo (11). Nilson Júnior, de cabeça, e Pedro Júnior, de pênalti, balançaram as redes pelo lado colorado enquanto Vinícius Lopes, também em penalidade máxima, descontou para o alviverde em clássico válido pela oitava rodada do estadual.

Assim como no primeiro turno, o enfrentamento foi recheado de polêmicas. Primeiro, uma reclamação do presidente Hugo Jorge Bravo com o árbitro Wilton Pereira Sampaio que acabou solicitando a retirada do dirigente das arquibancadas. Segundo, o pênalti marcado à favor da equipe mandante em lance envolvendo o atacante Pedro Júnior e o zagueiro Fábio Sanches. Na ocasião, o defensor esmeraldino fez falta no camisa 9 fora da área, mas o árbitro FIFA acabou assinalando pênalti, resultando no segundo gol colorado.

Em entrevista após a partida, o mandatário do Tigrão reclamou da postura de Wilton Pereira Sampaio ao repreender suas reclamações e expulsá-lo da partida.

“Acho ridícula a atitude de muitos árbitros. Criou-se uma espécie de ‘imunidade’ para eles, intocáveis. O jogador adversário estava aqui na minha frente à beira de campo amarrando a chuteira, retardando o jogo, eu viro para o Wilton e falo “toma providência”. Isso é manifestação de torcida? Não é! É desrespeito? Não é! Aí o cara quer se preocupar mais comigo que estou do lado de fora, do que com a arbitragem”, criticou.

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Hugo Bravo revelou não ter visto com clareza o pênalti marcado para o Vila Nova -que gerou muita reclamação por parte dos atletas do Goiás- mas minimizou o erro da arbitragem.

“Não vi o lance, mas achei duvidoso. Vou ser franco, eu acho ruim. Jamais vou achar bom ser beneficiado por um erro de arbitragem. Mas se isso aconteceu tirou só uma diferença de muitos anos, nós temos muito crédito ‘na casa’, crédito de erros de arbitragem, e isso não tira o brilho do jogo porque nossa equipe fez uma boa partida, jogo que poderíamos ter feito um resultado bem mais elástico. Isso não tira a superioridade do Vila Nova em campo, números de finalizações bem superior e o Georgemy não foi exigido”, afirmou.

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Outra situação que foi alvo de críticas do presidente executivo do Tigre é a ação movida pelo Goiás contra o meia Alan Mineiro e o próprio Vila Nova pedindo indenização de R$ 50 mil por danos morais pela cusparada do camisa 10 na bandeira do Goiás no primeiro turno.

“Achei ridícula (a ação), uma piada. O Goiás fica vendendo para os outros que está em situação financeira delicada, mas está fazendo mais de ‘milhão’ em jogador, está com o ‘dinheirinho’ guardado, tem uma vida financeira muito mais confortável que a nossa para vir aqui buscar surrupiar do Vila uma coisa ridícula igual a essa”, disse Hugo Bravo.

O mandatário colorado completou dizendo que se o clube fosse buscar no passado os erros que prejudicaram o Vila, era o rival que estaria devendo financeiramente para o Tigre.

“Vou até acionar nosso departamento jurídico para processar o Goiás por quantas vezes o Vila Nova foi prejudicado pela arbitragem em jogos contra eles. Deve ter muito ‘dano moral’ que se a gente for colocar na balança a compensação disso, eles devem estar devendo a Serrinha para nós”, disparou o dirigente.