Na tarde deste domingo (11), no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, o Goiás sofreu a sua terceira derrota no Campeonato Goiano. Por 2 a 1, caiu para o rival Vila Nova, que voltou a vencer o clássico depois de três anos e cinco jogos. Com o resultado, a equipe esmeraldina permanece na terceira posição do Grupo B, a quatro pontos da líder Aparecidense, que será o seu próximo adversário, na próxima quarta-feira (14), às 21h30.

Após o jogo, o treinador Augusto César analisou que “fizemos uma partida em que, principalmente no meio-campo, tentamos neutralizar a equipe adversária e eles venceram com dois gols de bola parada”. O segundo gol vilanovense, inclusive, aconteceu após um erro da arbitragem, quando Fábio Sanches derrubou Pedro Júnior na meia-lua, fora da grande área, porém Wilton Sampaio assinalou a penalidade.

Na cobrança, Pedro Júnior ampliou o marcador aos 3 minutos do segundo tempo. Para o comandante técnico esmeraldino, “foi nitidamente fora da área, no vestiário vi as imagens e infelizmente teve um erro grotesco da arbitragem. É um resultado muito ruim, e agora é dar prosseguimento. Não podemos ficar com a cabeça baixa, temos que pensar na frente e na nossa classificação, que é o nosso objetivo”.

Cobranças da presidência

Em uma transmissão junto com torcedores, na última sexta-feira (9), o presidente executivo do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, criticou as declarações de Augusto César após o empate com o Iporá, quando o treinador considerou o 1 a 1 um bom resultado. Segundo Augusto, “essa cobrança é normal, tanto do presidente quanto dos diretores, é uma cobrança constante com nós que mexemos com futebol”.

“Sabemos que a cobrança virá de todos os lados, mas temos que continuar seguindo firme e procurando o nosso objetivo. Assumi para trabalhar com esses meninos no Campeonato Goiano e assumo toda a responsabilidade. Estou buscando ajudar no crescimento do Goiás, fazer uma base de atletas fortes para que possam vir as contratações e iniciarmos o Campeonato Brasileiro fortes”, completou o profissional.

Depois de avaliar o sistema com três zagueiros “defeituoso”, Augusto posicionou a equipe no 3-4-3 diante do Vila Nova. O treinador explicou que “continuo com a mesma ideia. É uma situação de sistema tático, mas acontece que, da maneira que o Vila Nova jogava, com os lançamentos em profundidade, com os três zagueiros teria como preencher mais esses espaços no último terço do campo. Foi esse o nosso objetivo, por isso que eles só fizeram os gols de bola parada, então continuo com o mesmo pensamento”.